PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UNESCO organiza debate sobre liberdade de imprensa
New York, Estados Unidos (PANA) - Na sequência das reações ao ataque na semana passada contra o semanário satírico francês "Charlie Hebdo", a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) albergou na quarta-feira na sua sede em Paris uma jornada de reflexão sobre a liberdade de imprensa.
"O ataque contra o Charlie Hebdo foi um ataque contra a liberdade de expressão, um dos pilares desta visão compartilhada, cujos porta-bandeiras são os jornalistas", declarou a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
Ela exprimiu a sua preocupação pelo ataque deliberado contra jornalistas, observando que "as cifras são surpreendentes (...) e em cada sete dias um jornalista é morto por fazer o seu trabalho, enquanto que nove em cada dez casos ficam impunes".
"Isto é simplesmente inaceitável. Enquanto agência das Nações Unidas mandatada para defender a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, a UNESCO levanta-se cada vez que um jornalista é morto e que apelamos a uma justiça eficaz", sublinhou Bokova.
A imprensa francesa e internacional, Estados-membros da UNESCO, formadores de opinião e escolas de jornalismo também participaram no evento.
O debate surge na sequência do ataque terrorista mortal na semana passada contra a redação do Charlie Hebdo em Paris, que causou a morte de 12 pessoas.
A jornada de reflexão na sede da UNESCO compreendia duas mesas redondas com os médias sobre a segurança dos jornalistas e o papel fundamental desempenhado pela imprensa para enriquecer o debate público e promover o diálogo.
-0- PANA AA/AR/MTA/DIM/TON 15janeiro2015
"O ataque contra o Charlie Hebdo foi um ataque contra a liberdade de expressão, um dos pilares desta visão compartilhada, cujos porta-bandeiras são os jornalistas", declarou a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
Ela exprimiu a sua preocupação pelo ataque deliberado contra jornalistas, observando que "as cifras são surpreendentes (...) e em cada sete dias um jornalista é morto por fazer o seu trabalho, enquanto que nove em cada dez casos ficam impunes".
"Isto é simplesmente inaceitável. Enquanto agência das Nações Unidas mandatada para defender a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, a UNESCO levanta-se cada vez que um jornalista é morto e que apelamos a uma justiça eficaz", sublinhou Bokova.
A imprensa francesa e internacional, Estados-membros da UNESCO, formadores de opinião e escolas de jornalismo também participaram no evento.
O debate surge na sequência do ataque terrorista mortal na semana passada contra a redação do Charlie Hebdo em Paris, que causou a morte de 12 pessoas.
A jornada de reflexão na sede da UNESCO compreendia duas mesas redondas com os médias sobre a segurança dos jornalistas e o papel fundamental desempenhado pela imprensa para enriquecer o debate público e promover o diálogo.
-0- PANA AA/AR/MTA/DIM/TON 15janeiro2015