PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sindicatos retiram-se dos estados gerais da Justiça no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – A Confederação Geral dos Trabalhadores do Burkina Faso (CGT-B) retirou-se dos "estados gerais da Justiça" iniciados a 24 de março último, em Ouagadougou, para negociar um Pacto que garanta “a independência” da Justiça no país, após a destituição do ex-Presidente Blaise Compaoré.
Num comunicado transmitido quinta-feira à PANA, a CGT-B denuncia "dificuldades de ordem organizacional que podem manchar a eficácia dos trabalhos destas sessões".
"Notamos que as nossas organizações não podem participar convenientemente nos trabalhos. (...) A ausência duma sessão plenária para discutir e adotar os trabalhos das comissões parece-nos incompreensível. Além disso, na análise do cronograma, a preocupação essencial dos organizadores é a assinatura do Pacto Nacional para a Renovação da Justiça", escrevem os sindicatos.
Segundo o secretário-geral da CGT-B, Bassolma Bazié, é por isso que o CGT-B decidiu, com responsabilidade, suspender a sua participação nos trabalhos dos estados gerais da Justiça.
"Ela continuará, como sempre o fez, a bater-se no terreno que é o seu para o advento duma Justiça verdadeiramente independente e ao serviço do nosso povo", acrescentou.
Os trabalhos dos mais de dois mil participantes visam definir, a 28 de março corrente, os meios de « tornar efetiva a independência da magistratura » e de « reabilitar a confiança entre os cidadãos e a Justiça ».
-0- PANA NDT/JSG/FK/IZ 27março2015
Num comunicado transmitido quinta-feira à PANA, a CGT-B denuncia "dificuldades de ordem organizacional que podem manchar a eficácia dos trabalhos destas sessões".
"Notamos que as nossas organizações não podem participar convenientemente nos trabalhos. (...) A ausência duma sessão plenária para discutir e adotar os trabalhos das comissões parece-nos incompreensível. Além disso, na análise do cronograma, a preocupação essencial dos organizadores é a assinatura do Pacto Nacional para a Renovação da Justiça", escrevem os sindicatos.
Segundo o secretário-geral da CGT-B, Bassolma Bazié, é por isso que o CGT-B decidiu, com responsabilidade, suspender a sua participação nos trabalhos dos estados gerais da Justiça.
"Ela continuará, como sempre o fez, a bater-se no terreno que é o seu para o advento duma Justiça verdadeiramente independente e ao serviço do nosso povo", acrescentou.
Os trabalhos dos mais de dois mil participantes visam definir, a 28 de março corrente, os meios de « tornar efetiva a independência da magistratura » e de « reabilitar a confiança entre os cidadãos e a Justiça ».
-0- PANA NDT/JSG/FK/IZ 27março2015
