PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sérvia pressiona UA para não aceitar independência do Kosovo
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A Sérvia exerceu pressão quinta-feira sobre a União Africana (UA) para não reconhecer a independência da sua província separatista do Kosovo, declarando que se a secessão for bem sucedida, ela constituirá um precedente perigoso para o resto do mundo, particularmente em África onde as fronteiras nacionais são polvorarias étnicas.
O ministro sérvio dos Negócios Estrangeiros, Vuk Jeremic, declarou que a independência autoproclamada do Kosovo, apoiada pelas grandes potências mundiais, constitui uma violação do direito internacional e pode encorajar os grupos étnicos minoritários no mundo a reclamarem pela autonomia.
A província sérvia do Kosovo, povoada principalmente por Albaneses, fez secessão há alguns anos, alegando ter sido vítima da repressão e de abusos por parte da maioria sérvia.
Jeremic refutou estas acusações e pediu aos países africanos para não reconhecerem a independência do Kosovo, que ele qualificou "de enorme desafio" para a Sérvia e a comunidade internacional.
Ele indicou que 80 por cento dos países africanos não reconheceram a independência e pediu a "todos os países representados nesta sala e que não a reconheceram para continuar nesta posição, recusando a tentativa de secessão do Kosovo".
Na sua óptica, mantendo esta posição, que, a seu ver, é o respeito pela soberania e integridade territorial da Sérvia, "contribuiremos juntos para a defesa do direito internacional diante dos separatistas actuais e futuros que desejam que o unilateralismo do Kosovo continue a prosperar".
O ministro sérvio dos Negócios Estrangeiros, Vuk Jeremic, declarou que a independência autoproclamada do Kosovo, apoiada pelas grandes potências mundiais, constitui uma violação do direito internacional e pode encorajar os grupos étnicos minoritários no mundo a reclamarem pela autonomia.
A província sérvia do Kosovo, povoada principalmente por Albaneses, fez secessão há alguns anos, alegando ter sido vítima da repressão e de abusos por parte da maioria sérvia.
Jeremic refutou estas acusações e pediu aos países africanos para não reconhecerem a independência do Kosovo, que ele qualificou "de enorme desafio" para a Sérvia e a comunidade internacional.
Ele indicou que 80 por cento dos países africanos não reconheceram a independência e pediu a "todos os países representados nesta sala e que não a reconheceram para continuar nesta posição, recusando a tentativa de secessão do Kosovo".
Na sua óptica, mantendo esta posição, que, a seu ver, é o respeito pela soberania e integridade territorial da Sérvia, "contribuiremos juntos para a defesa do direito internacional diante dos separatistas actuais e futuros que desejam que o unilateralismo do Kosovo continue a prosperar".