PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Segurança no Sahel em análise à margem de cimeira afro-árabe
Tripoli- Líbia (PANA) -- Uma reunião dos líderes da zona do Sahel realizar-se-á à margem da cimeira afro-árabe prevista para 10 de Outubro na Líbia com vista a discutir sobre a situação de segurança neste espaço, anunciou em Tripoli o líder líbio, Muamar Kadafi.
Kadafi precisou, numa entrevista a Paris-Match (uma revista francesa) editada quinta-feira, que esta reunião permitirá avaliar a situação na região saheliana e definir medidas de segurança a tomar.
Para o efeito, o líder líbio sublinhou ser possível a cooperação com Europeus, nomeadamente com França.
Ele lamentou no entanto o fiasco de algumas operações de libertação à força no Sahel, nomeadamente a que provocou o assassinato dum velhaças francês (Germaneau).
Quanto à presença de Forças Especiais francesas no Níger, Kadafi afirmou não se opor a isto "pois se trata dum evento temporário numa situação de emergência".
Ele sublinhou também que isto não constitui um neocolonialismo nem a instalação de bases militares estrangeiras na região.
Porém, o lider líbio frisou que, se estas tropas vierem instalar-se na região, "estarei 100 porcento contra" porque, a seu ver, instalar uma base militar sería inútil e interpretado como o neocolonialismo.
Ele disse compreender a presença das Forças Especiais contanto que isto respeite os limites que o Níger e França estabeleceram.
No que diz respeito ao rapto, no norte do Níger, de sete empregados da empresa francesa AREVA, Kafafi afirmou que os autores desta operação são grupos de criminosos que querem ganhar dinheiro sequestrando pessoas e praticando o tráfico de droga.
O líder Kadafi acrescentou que os elementos deste bando não estão ligados a nenhum grupo terrorista conhecido.
Kadafi precisou, numa entrevista a Paris-Match (uma revista francesa) editada quinta-feira, que esta reunião permitirá avaliar a situação na região saheliana e definir medidas de segurança a tomar.
Para o efeito, o líder líbio sublinhou ser possível a cooperação com Europeus, nomeadamente com França.
Ele lamentou no entanto o fiasco de algumas operações de libertação à força no Sahel, nomeadamente a que provocou o assassinato dum velhaças francês (Germaneau).
Quanto à presença de Forças Especiais francesas no Níger, Kadafi afirmou não se opor a isto "pois se trata dum evento temporário numa situação de emergência".
Ele sublinhou também que isto não constitui um neocolonialismo nem a instalação de bases militares estrangeiras na região.
Porém, o lider líbio frisou que, se estas tropas vierem instalar-se na região, "estarei 100 porcento contra" porque, a seu ver, instalar uma base militar sería inútil e interpretado como o neocolonialismo.
Ele disse compreender a presença das Forças Especiais contanto que isto respeite os limites que o Níger e França estabeleceram.
No que diz respeito ao rapto, no norte do Níger, de sete empregados da empresa francesa AREVA, Kafafi afirmou que os autores desta operação são grupos de criminosos que querem ganhar dinheiro sequestrando pessoas e praticando o tráfico de droga.
O líder Kadafi acrescentou que os elementos deste bando não estão ligados a nenhum grupo terrorista conhecido.