PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sarampo mata 70 pessoas no Zimbabwe
Harare- Zimbabwe (PANA) -- Setenta pessoas, essencialmente crianças menores de cinco anos de idade, morreram de sarampo na sequência duma nova epidemia declarada nas últimas duas semanas no Zimbabwe, segundo as autoridades sanitárias.
A diretora do Serviço de Epidemiologia e Controlo das Doenças do Ministério da Saúde, Portia Mananganzira, indicou que a epidemia está sobretudo concentrada na província nortenha de Mashonaland Central.
Várias epidemias de sarampo afetaram o Zimbabwe nos últimos meses, fazendo no início deste ano mais de 400 mortos.
Uma campanha nacional de vacinação para as crianças menores de 15 anos de idade foi organizada em Maio último, durante a qual mais de cinco milhões de pessoas foram imunizadas.
Segundo Mananganzira, a última epidemia, como as primeiras, foi imputada a grupos religiosos que recusam os tratamentos médicos convencionais e a vacinação dos seus filhos.
"A recusa de imunização por alguns segmentos da sociedade significa que estas comunidades fechadas têm vários filhos que não foram vacinados", disse.
"Principalmente a seita religiosa Madida da província de Matabeleland e as seitas apocalíticas do distrito de Mazoe, na província de Mashonaland Central, que expulsaram as equipas de vacinação", notou.
A diretora do Serviço de Epidemiologia e Controlo das Doenças do Ministério da Saúde adiantou que equipas médicas foram enviadas para estas zonas para conter a epidemia de sarampo.
O Zimbabwe teve de modificar as suas leis sanitárias para obrigar a população a tratar-se contra as doenças transmissíveis como o sarampo a fim de quebrar a resistência dos grupos religiosos aos tratamentos médicos.
A diretora do Serviço de Epidemiologia e Controlo das Doenças do Ministério da Saúde, Portia Mananganzira, indicou que a epidemia está sobretudo concentrada na província nortenha de Mashonaland Central.
Várias epidemias de sarampo afetaram o Zimbabwe nos últimos meses, fazendo no início deste ano mais de 400 mortos.
Uma campanha nacional de vacinação para as crianças menores de 15 anos de idade foi organizada em Maio último, durante a qual mais de cinco milhões de pessoas foram imunizadas.
Segundo Mananganzira, a última epidemia, como as primeiras, foi imputada a grupos religiosos que recusam os tratamentos médicos convencionais e a vacinação dos seus filhos.
"A recusa de imunização por alguns segmentos da sociedade significa que estas comunidades fechadas têm vários filhos que não foram vacinados", disse.
"Principalmente a seita religiosa Madida da província de Matabeleland e as seitas apocalíticas do distrito de Mazoe, na província de Mashonaland Central, que expulsaram as equipas de vacinação", notou.
A diretora do Serviço de Epidemiologia e Controlo das Doenças do Ministério da Saúde adiantou que equipas médicas foram enviadas para estas zonas para conter a epidemia de sarampo.
O Zimbabwe teve de modificar as suas leis sanitárias para obrigar a população a tratar-se contra as doenças transmissíveis como o sarampo a fim de quebrar a resistência dos grupos religiosos aos tratamentos médicos.