PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
SG de Liga Árabe deixa Líbia após consultas com Kadafi sobre Sudão
Tripoli- Líbia (PANA) -- O secretário-geral da Liga Árabe (LA), Amr Moussa, deixou terça-feira à tarde Tripoli no termo duma breve visita durante a qual foi recebido pelo líder líbio, Muamar Kadafi, presidente da cimeira árabe, informou a Agência Líbia de Notícias (JANA).
Moussa veio consultar o líder Kadafi sobre os desenvolvimentos da situação no Sudão, nomeadamente a questão do referendo no Sudão Sul, precisa a mesma fonte.
A sua audiência decorreu na presença do secretário do Comité Popular Geral Líbio das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, Moussa Koussa.
O encontro permitiu examinar as disposições a tomar a nível árabe em conformidade com os resultados do referendo no Sudão Sul.
Durante a segunda cimeira afro-árabe, realizada a 10 de Outubro último em Sirtes, centro da Líbia, Kadafi advertiu os Africanos e os Árabes contra as tentativas de secessão do Sudão Sul e a proclamação da sua independência do Sudão.
Ele qualificou o referendo, previsto para 2011, de "doença gravemente contagiosa para África e o mundo árabe".
O líder líbio baseou a sua argumentação na evidência segundo a qual esta nova situação no Sudão Sul serviria de pretexto suscetível de encorajar a divisão noutros países africanos que colocaria no seu percurso toda África numa nova fase de modificação do seu mapa e constituiria uma primeira no princípio do respeito das fronteiras saídas da colonização.
Moussa veio consultar o líder Kadafi sobre os desenvolvimentos da situação no Sudão, nomeadamente a questão do referendo no Sudão Sul, precisa a mesma fonte.
A sua audiência decorreu na presença do secretário do Comité Popular Geral Líbio das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, Moussa Koussa.
O encontro permitiu examinar as disposições a tomar a nível árabe em conformidade com os resultados do referendo no Sudão Sul.
Durante a segunda cimeira afro-árabe, realizada a 10 de Outubro último em Sirtes, centro da Líbia, Kadafi advertiu os Africanos e os Árabes contra as tentativas de secessão do Sudão Sul e a proclamação da sua independência do Sudão.
Ele qualificou o referendo, previsto para 2011, de "doença gravemente contagiosa para África e o mundo árabe".
O líder líbio baseou a sua argumentação na evidência segundo a qual esta nova situação no Sudão Sul serviria de pretexto suscetível de encorajar a divisão noutros países africanos que colocaria no seu percurso toda África numa nova fase de modificação do seu mapa e constituiria uma primeira no princípio do respeito das fronteiras saídas da colonização.
