PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Recessão e carestia de vida ritmam vida de Ivoirienses
Abidjan, Côte d’ivoire (PANA) - A proporção de guerra civil que toma a crise pós-eleitoral na Côte d’Ivoire levou operadores económicos e empresas a tomarem medidas para garantir o serviço mínimo, enquanto, no comércio, várias lojas estão encerradas e as que ainda estão abertas aumentam os preços.
« Encerrámos e despedimos o pessoal para dois meses, porque, com o encerramento dos bancos, não se pode pagar por cheque. Esperamos que as coisas voltem à normalidade sem tardar”, sublinhou um chefe duma editora de um magazine feminino em Abidjan.
A nível dos produtos viveiros, os preços aumentaram também, Por exemplo um saco de carvão de madeira vendido em tempo normal por sete mil francos CFA (mais menos 13 dólares americanos), vende-se neste período da crise pós-eleitoral por entre 15 e 16 mil francos CFA (mais de 30 dólares americanos).
Devido à penúria do gás butano no mercado, as populações utilizam o carvão de madeira que está cada vez mais raro.
« É verdadeiramente enervante, Gbagbo e Ouattara (Os dois candidatos à segunda volta das presidenciais de 28 de novembro último que reivindicam cada um a vitória do escrutínio) estão num luxo enquanto nos, coitadinas populações vítimas desta crise que eles criaram, já não podemos comprar nada nos mercados”, se queixou Konan Fidèle, dona de casa na comuna de Yopougon, em Abidjan.
Ela acrescentou que o sofrimento das populações só está a agravar-se e o país murgulha cada vez no caos.
As conclusões do Painel da União Africana (UA), que em principio deveriam atenuar a tensão nos dois campos antagónicos, levaram os Ivoirienses à estaca zero onde as posições continuam categóricas.
E enquanto se espera por uma verdadeira solução da crise, diariamente, morrem pessoas nos confrontos entre insurgentes e as Forças de Defesa e Segurança próximas do chefe de Estado cessante Laurent Gbagbo nalguns bairros de Abidjan.
-0- PANA GB/TBM/SOC/MAR/DD 18março2011
« Encerrámos e despedimos o pessoal para dois meses, porque, com o encerramento dos bancos, não se pode pagar por cheque. Esperamos que as coisas voltem à normalidade sem tardar”, sublinhou um chefe duma editora de um magazine feminino em Abidjan.
A nível dos produtos viveiros, os preços aumentaram também, Por exemplo um saco de carvão de madeira vendido em tempo normal por sete mil francos CFA (mais menos 13 dólares americanos), vende-se neste período da crise pós-eleitoral por entre 15 e 16 mil francos CFA (mais de 30 dólares americanos).
Devido à penúria do gás butano no mercado, as populações utilizam o carvão de madeira que está cada vez mais raro.
« É verdadeiramente enervante, Gbagbo e Ouattara (Os dois candidatos à segunda volta das presidenciais de 28 de novembro último que reivindicam cada um a vitória do escrutínio) estão num luxo enquanto nos, coitadinas populações vítimas desta crise que eles criaram, já não podemos comprar nada nos mercados”, se queixou Konan Fidèle, dona de casa na comuna de Yopougon, em Abidjan.
Ela acrescentou que o sofrimento das populações só está a agravar-se e o país murgulha cada vez no caos.
As conclusões do Painel da União Africana (UA), que em principio deveriam atenuar a tensão nos dois campos antagónicos, levaram os Ivoirienses à estaca zero onde as posições continuam categóricas.
E enquanto se espera por uma verdadeira solução da crise, diariamente, morrem pessoas nos confrontos entre insurgentes e as Forças de Defesa e Segurança próximas do chefe de Estado cessante Laurent Gbagbo nalguns bairros de Abidjan.
-0- PANA GB/TBM/SOC/MAR/DD 18março2011