PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quénia acolhe segundo fórum africano sobre carbono
Lusaka- Zâmbia (PANA) -- As agências das Nações Unidas parceiras e a Associação Internacional do Negócio de Emissões (IETA) prometeram organizar um segundo fórum sobre o carbono para África, de 3 a 5 de Março de 2010, na capital queniana, Nairobi, para reforçar o interesse pelo Mecanismo para um Desenvolvimento Limpo (MDP) do Protocolo de Quioto no continente.
Em Novembro de 2006, o Secretário-Geral das Nações Unidas da época, Kofi Annan, lançou o quadro de Nairobi, visando ajudar os países pobres sobretudo em África a participar no MDP.
Desde então, o interesse por este mecanismo em África continuou a aumentar e com ele o número de projectos e de países anfitriões.
Mas, segundo a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (CCNUCC), África continua a representar menos de dois por cento dos mais de mil 890 projectos do MDP recenseados até ao presente em 58 países.
O secretário executivo da CCNUCC, Ivo de Boer, declarou-se satisfeito com este anúncio, indicando que "o mundo está agora concentrado na tarefa urgente de negociação dum acordo global sobre o clima justo e eficaz em Copenhaga (Dinamarca) em Dezembro próximo".
Por outro lado, o Mecanismo para um Desenvolvimento Limpo, "um verdadeiro êxito do Protocolo", continua a encorajar o investimento na limitação das mudanças climáticas, e a mobilizar fundos para a adaptação", explicou de Boer num comunicado divulgado pelo Secretariado da CCNUCC sediado em Bona, na Alemanha.
"O facto de que o sector privado está preocupado com a organização duma outra reunião sobre o negócio das emissões de carbono em África é uma boa indicação potencial do MDP no continente.
É importante que essa potencialidade seja apresentada e que se aproveite isso no interesse dos países que ainda não exploraram todos os benefícios deste mecanismo", sublinhou.
Achim Steiner, sub-secretário-geral da ONU e director executivo do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUE) sediado em Nairobi, disse congratular-se com o facto de que este segundo fórum africano sobre o carbono "se realiza aqui na África Oriental".
O Quénia é uma economia em desenvolvimento com uma enorme potencialidade para os projectos de negócio de carbono, da sua potencialidade geotérmica de sete mil megawatts cuja exploração se estende agora ao Grande Vale do Rift na emergência de fazendas eólicas e à sua vasta potencialidade solar.
No quadro do MDP, os projectos que reduzem as emissões de gás com efeito estufa e contribuem para um desenvolvimento sustentável podem obter créditos certificados de redução das emissões comercializáveis.
Os países que aderiram ao Protocolo de Quioto podem utilizar créditos para assumir uma parte das suas obrigações no quadro deste pacto.
Em Novembro de 2006, o Secretário-Geral das Nações Unidas da época, Kofi Annan, lançou o quadro de Nairobi, visando ajudar os países pobres sobretudo em África a participar no MDP.
Desde então, o interesse por este mecanismo em África continuou a aumentar e com ele o número de projectos e de países anfitriões.
Mas, segundo a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (CCNUCC), África continua a representar menos de dois por cento dos mais de mil 890 projectos do MDP recenseados até ao presente em 58 países.
O secretário executivo da CCNUCC, Ivo de Boer, declarou-se satisfeito com este anúncio, indicando que "o mundo está agora concentrado na tarefa urgente de negociação dum acordo global sobre o clima justo e eficaz em Copenhaga (Dinamarca) em Dezembro próximo".
Por outro lado, o Mecanismo para um Desenvolvimento Limpo, "um verdadeiro êxito do Protocolo", continua a encorajar o investimento na limitação das mudanças climáticas, e a mobilizar fundos para a adaptação", explicou de Boer num comunicado divulgado pelo Secretariado da CCNUCC sediado em Bona, na Alemanha.
"O facto de que o sector privado está preocupado com a organização duma outra reunião sobre o negócio das emissões de carbono em África é uma boa indicação potencial do MDP no continente.
É importante que essa potencialidade seja apresentada e que se aproveite isso no interesse dos países que ainda não exploraram todos os benefícios deste mecanismo", sublinhou.
Achim Steiner, sub-secretário-geral da ONU e director executivo do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUE) sediado em Nairobi, disse congratular-se com o facto de que este segundo fórum africano sobre o carbono "se realiza aqui na África Oriental".
O Quénia é uma economia em desenvolvimento com uma enorme potencialidade para os projectos de negócio de carbono, da sua potencialidade geotérmica de sete mil megawatts cuja exploração se estende agora ao Grande Vale do Rift na emergência de fazendas eólicas e à sua vasta potencialidade solar.
No quadro do MDP, os projectos que reduzem as emissões de gás com efeito estufa e contribuem para um desenvolvimento sustentável podem obter créditos certificados de redução das emissões comercializáveis.
Os países que aderiram ao Protocolo de Quioto podem utilizar créditos para assumir uma parte das suas obrigações no quadro deste pacto.