PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Qatar diz vítima de "racismo" por causa do Mundial 2022
Túnis, Tunísia (PANA) - Em visita a Túnisia, o ministro qatariota dos Negócios Estrangeiros, Khalid Al Atttiya, declarou quinta-feira que a campanha de que o seu país é objeto desde que lhe foi atribuída a organização do Mundial de futebol 2022, tem laivos de "racismo".
Durante uma conferência de imprensa, Khalid Al Attiya revelou que o processo de candidatura do Qatar era "o melhor em competição" e estava "conforme os critérios exigidos" pelo que, frisou, "estamos confiantes".
"Infelizmente, há algumas partes que não podem digerir ver um país árabe e muçulmano conseguir acolher um tal campeonato (do mundo)", disse sem identificar tais partes.
"É a primeira vez na história do futebol e do desporto em geral que uma competição duma tal envergadura será organizada num país árabe", lembrou.
Esta campanha segue-se ao escândalo de corrupção que abalou a FIFA e que conduziu à detenção de vários dos seus dirigentes suspeitos de ter recebido subornos, nomeadamente, pela atribuição dos Mundiais em 1998 a França, e em 2010 à África do Sul.
O chefe da diplomacia qatariota disse não ter "receios" de que se venha pôr em causa a organização pelo seu país do Mundial 2022.
"Tais receios poderiam ser emitidos antes do inquérito levado a cabo pelo Americano (Michael) Garcia, enquanto os Estados Unidos eram um dos nossos concorrentes. Apesar disso, exitamos. Colaborámos com o investigador americano e os resultados mostraram que não havia nenhuma suspeita", disse.
Encarregado de investigar sobre as condições de atribuição dos Mundiais 2018 (Rússia) e 2022 (Qatar), o antigo procurador federal ameriano, Michael Garcia, demitiu-se em dezembro de 2014 da presidência da Câmara de Inquérito e da Comissão de Ética da FIFA, denunciando uma "falta de transparência".
Al Attiya ameaçou, pelo contrário, divulgar "no momento oportuno" provas que o Qatar detém contra "algumas partes".
"Relativamente a provas, que se trate de instituições ou de países, nós no Qatar reservamo-nos o direito de não divulgar o que fizeram algumas partes com interesses políticos ou económicos. Mas, chegará o tempo oportuno (para o fazer)", advertiu sem mais precisões.
-0- PANA BB/TBM/MAR/IZ 04junho2015
Durante uma conferência de imprensa, Khalid Al Attiya revelou que o processo de candidatura do Qatar era "o melhor em competição" e estava "conforme os critérios exigidos" pelo que, frisou, "estamos confiantes".
"Infelizmente, há algumas partes que não podem digerir ver um país árabe e muçulmano conseguir acolher um tal campeonato (do mundo)", disse sem identificar tais partes.
"É a primeira vez na história do futebol e do desporto em geral que uma competição duma tal envergadura será organizada num país árabe", lembrou.
Esta campanha segue-se ao escândalo de corrupção que abalou a FIFA e que conduziu à detenção de vários dos seus dirigentes suspeitos de ter recebido subornos, nomeadamente, pela atribuição dos Mundiais em 1998 a França, e em 2010 à África do Sul.
O chefe da diplomacia qatariota disse não ter "receios" de que se venha pôr em causa a organização pelo seu país do Mundial 2022.
"Tais receios poderiam ser emitidos antes do inquérito levado a cabo pelo Americano (Michael) Garcia, enquanto os Estados Unidos eram um dos nossos concorrentes. Apesar disso, exitamos. Colaborámos com o investigador americano e os resultados mostraram que não havia nenhuma suspeita", disse.
Encarregado de investigar sobre as condições de atribuição dos Mundiais 2018 (Rússia) e 2022 (Qatar), o antigo procurador federal ameriano, Michael Garcia, demitiu-se em dezembro de 2014 da presidência da Câmara de Inquérito e da Comissão de Ética da FIFA, denunciando uma "falta de transparência".
Al Attiya ameaçou, pelo contrário, divulgar "no momento oportuno" provas que o Qatar detém contra "algumas partes".
"Relativamente a provas, que se trate de instituições ou de países, nós no Qatar reservamo-nos o direito de não divulgar o que fizeram algumas partes com interesses políticos ou económicos. Mas, chegará o tempo oportuno (para o fazer)", advertiu sem mais precisões.
-0- PANA BB/TBM/MAR/IZ 04junho2015