PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro líbio acusa Irmandade Muçulmana de obstruir trabalho do Governo
Tripoli, Líbia (PANA) – O primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan, acusou a Irmandade Muçulmana de o combater e dificultar o trabalho do seu Governo.
"O Partido da Justiça e Construção, oriundo da confraria da Irmandade Muçulmana, está a levar a cabo um combate contra mim e obstrui regularmente o trabalho do Governo provisório", disse Zeidan em entrevista divulgada domingo à noite pelo canal "Free Lybia".
"Nunca quis revelar esta verdade, tendo em conta a minha posição, mas as pessoas pediram-me, com insistência, para lhes dizer as partes que prejudicam o Governo", acrescentou o chefe do Governo líbio.
Ele indicou que numerosos membros do Congresso Nacional Geral (CNG, Parlamento) informaram-lhe das ameaças de morte de que foram objeto nos seus telemóveis pessoais no interior do Parlamento se não votassem a moção de desconfiança contra o Governo atual.
Segundo ele, a Irmandade Muçulmana constitui uma minoria e não dispõe de base popular no país.
O Partido da Justiça e Construção leva a cabo no seio do CNG uma campanha para destituir o Governo e tenta, há um mês, conseguir um voto de desconfiança contra o Governo.
No entanto, as tentativas foram confrontadas com uma forte oposição dirigida pela Aliança das Forças Nacionais de Mahmoud Jibril, que detém a maior representação no Congresso.
Ali Zeidan acusa a Irmandade Muçulmana de ter travado numerosas operações financeiras no orçamento para atrasar a execução dos planos do Governo e levar o povo a destituí-lo.
"Assumimos a nossa responsabilidade e suportamos humiliações e insultas. Se permanecemos neste posto é por dever nacional para evitar que a Nação se afunde neste período sensível", explicou.
O primeiro-ministro líbio disse estar pronto a aceitar a decisão se o Congresso concordar sobre uma figura para dirigir o Governo.
-0- PANA AD/IN/JSG/CJB/TON 20jan2014
"O Partido da Justiça e Construção, oriundo da confraria da Irmandade Muçulmana, está a levar a cabo um combate contra mim e obstrui regularmente o trabalho do Governo provisório", disse Zeidan em entrevista divulgada domingo à noite pelo canal "Free Lybia".
"Nunca quis revelar esta verdade, tendo em conta a minha posição, mas as pessoas pediram-me, com insistência, para lhes dizer as partes que prejudicam o Governo", acrescentou o chefe do Governo líbio.
Ele indicou que numerosos membros do Congresso Nacional Geral (CNG, Parlamento) informaram-lhe das ameaças de morte de que foram objeto nos seus telemóveis pessoais no interior do Parlamento se não votassem a moção de desconfiança contra o Governo atual.
Segundo ele, a Irmandade Muçulmana constitui uma minoria e não dispõe de base popular no país.
O Partido da Justiça e Construção leva a cabo no seio do CNG uma campanha para destituir o Governo e tenta, há um mês, conseguir um voto de desconfiança contra o Governo.
No entanto, as tentativas foram confrontadas com uma forte oposição dirigida pela Aliança das Forças Nacionais de Mahmoud Jibril, que detém a maior representação no Congresso.
Ali Zeidan acusa a Irmandade Muçulmana de ter travado numerosas operações financeiras no orçamento para atrasar a execução dos planos do Governo e levar o povo a destituí-lo.
"Assumimos a nossa responsabilidade e suportamos humiliações e insultas. Se permanecemos neste posto é por dever nacional para evitar que a Nação se afunde neste período sensível", explicou.
O primeiro-ministro líbio disse estar pronto a aceitar a decisão se o Congresso concordar sobre uma figura para dirigir o Governo.
-0- PANA AD/IN/JSG/CJB/TON 20jan2014