PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro de Cabo Verde recebido pelo Papa Bento XVI
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, será recebido quarta-feira no Vaticano pelo Papa Bento XVI, a quem expressará "os agradecimentos pelo empenho" da Igreja Católica no desenvolvimento social do arquipélago, soube a PANA de fonte oficial.
José Maria Neves, que está na Itália para, entre outros assuntos, analisar com a Santa Sé a assinatura de uma Concordata com o Vaticano, deverá também aproveitar a audiência para convidar o Papa a visitar o arquipélago, um país onde a maioria da população é católica.
A Concordata a ser assinada entre os dois Estados, que até agora têm regido as suas relações pelo acordo rubricado entre a Santa Sé e Portugal em 1940, será a primeira a regular as relações entre Cabo Verde independente e o Vaticano.
Segunda-feira, o Governo de Cabo Verde e a Santa Sé decidiram criar uma comissão paritária para acelerar o processo negocial com vista à conclusão da Concordata a ser assinada entre os dois Estads "o mais breve possível".
A criação desta comissão para concluir as negociações sobre a Concordata e analisar as principais propostas que irão sustentar o acordo foi uma das medidas anunciadas no final de um encontro, realizado na sede da Igreja Católica, entre o primeiro ministro cabo-verdiano e o Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone.
De acordo com o chefe do Governo cabo-verdiano, a Concordata deverá permitir o reforço das relações entre o Estado de Cabo Verde e a Santa Sé, com a qual o arquipélago partilha "valores essenciais".
José Maria Neves destacou, a propósito, o papel que a Igreja Católica tem no mundo, nomeadamente num ponto essencial para Cabo Verde que é "a construção dos valores da solidariedade e da fraternidade, valores que têm a ver com a liberdade e justiça social".
"O reforço das relações entre Cabo Verde e a Santa Sé é importante porque Cabo Verde é um país de paz, de tolerância, um país essencialmente católico, que partilha com a Igreja Católica os valores da liberdade e da solidariedade", acrescentou.
O primeiro-ministro cabo-verdiano precisou que ainda não foi definida uma data para a assinatura do acordo, mas explicou que obteve a garantia da Santa Sé de que a Concordata será rubricada "o mais breve possível".
José Maria Neves, que está na Itália para, entre outros assuntos, analisar com a Santa Sé a assinatura de uma Concordata com o Vaticano, deverá também aproveitar a audiência para convidar o Papa a visitar o arquipélago, um país onde a maioria da população é católica.
A Concordata a ser assinada entre os dois Estados, que até agora têm regido as suas relações pelo acordo rubricado entre a Santa Sé e Portugal em 1940, será a primeira a regular as relações entre Cabo Verde independente e o Vaticano.
Segunda-feira, o Governo de Cabo Verde e a Santa Sé decidiram criar uma comissão paritária para acelerar o processo negocial com vista à conclusão da Concordata a ser assinada entre os dois Estads "o mais breve possível".
A criação desta comissão para concluir as negociações sobre a Concordata e analisar as principais propostas que irão sustentar o acordo foi uma das medidas anunciadas no final de um encontro, realizado na sede da Igreja Católica, entre o primeiro ministro cabo-verdiano e o Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone.
De acordo com o chefe do Governo cabo-verdiano, a Concordata deverá permitir o reforço das relações entre o Estado de Cabo Verde e a Santa Sé, com a qual o arquipélago partilha "valores essenciais".
José Maria Neves destacou, a propósito, o papel que a Igreja Católica tem no mundo, nomeadamente num ponto essencial para Cabo Verde que é "a construção dos valores da solidariedade e da fraternidade, valores que têm a ver com a liberdade e justiça social".
"O reforço das relações entre Cabo Verde e a Santa Sé é importante porque Cabo Verde é um país de paz, de tolerância, um país essencialmente católico, que partilha com a Igreja Católica os valores da liberdade e da solidariedade", acrescentou.
O primeiro-ministro cabo-verdiano precisou que ainda não foi definida uma data para a assinatura do acordo, mas explicou que obteve a garantia da Santa Sé de que a Concordata será rubricada "o mais breve possível".