PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente somalí determinado a vencer insurgentes de Al-Shabaab
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) – O Governo de Transição somalí e as suas forças armadas estão determinados a vencer os insurgentes do movimento Al-Shabaad que aterrorizam a Somália, indicou quarta-feira o Presidente somalí, Sheikh Sharif Sheikh Ahmed.
«O Al-Shabaab é uma ameaça para a Somália e para a estabilidade de toda a região e do mundo. Não deixaremos de os perseguir. A nossa determinação é fazê-los desaparecer do território da Somália », declarou Ahmed no termo duma visita oficial de dois dias à Tanzânia.
Falando diante da imprensa, o Presidente somalí sublinhou que teve "uma discussão franca" com o seu homólogo tanzaniano, Jakaya Kikwete, sobre a segurança atual e sobre a política na Somália.
Ele declarou que o Presidente Kikwete tem esperanças de que a situação na Somália se resolva "porque houve uma melhoria no plano político".
« O Presidente (Kikwete) saúda os progressos que fizemos no plano da segurança. Discutimos a questão da pirataria (no Oceano Índico) e a maneira de atacar este problema, enquanto nos esforçamos por instaurar as instituições nacionais da Somália. Temos uma compreensão comum nestas questões », acrescentou.
Relativamente à fome que afeta uma grande parte da população somalí, disse, o Presidente Kikwete "ofereceu uma contribuição aos nossos esforços e prometeu mais ajuda".
« É um apoio histórico. Nunca o esquecerei”, afirmou o Presidente somalí, antes de lembrar que pelo menos três milhões e 500 mil pessoas na Somália necessitam de ajuda de emergência e que mais pessoas estão afetadas pela seca e pela guerra.
Afirmou que a ajuda internacional não pôde chegar rapidamente às vítimas da seca porque os insurgentes do Al-Shabaab rejeitaram o encaminhamento de socorros para os locais afetados.
« O nosso objetivo é libertar estas zonas para que os alimentos possam lá chegar», disse, precisando que a seca afeta mais as regiões do sul e do centro do país.
Agradeceu ao Uganda e ao Burundi pelo « bom trabalho » das suas tropas no quadro da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) para proteger as instituições do Estado e ajudar as forças do Governo Federal de Transição a expulsar os combatentes do Al-Shabaab de Mogadíscio, a capital.
« Precisamos sem dúvida de mais tropas de manutenção da paz », declarou, sublinhando que o seu Governo estava interessado por negociações de paz com Al-Shabaab.
« Mas apenas vamos optar por esta via que se houver progressos », precisou o Presidente somalí, convidando os jovens do seu país a não seguir Al-Shabaab.
-0- PANA RR/VAO/AKA/AAS/IBA/MAR/IZ 11agosto2011
«O Al-Shabaab é uma ameaça para a Somália e para a estabilidade de toda a região e do mundo. Não deixaremos de os perseguir. A nossa determinação é fazê-los desaparecer do território da Somália », declarou Ahmed no termo duma visita oficial de dois dias à Tanzânia.
Falando diante da imprensa, o Presidente somalí sublinhou que teve "uma discussão franca" com o seu homólogo tanzaniano, Jakaya Kikwete, sobre a segurança atual e sobre a política na Somália.
Ele declarou que o Presidente Kikwete tem esperanças de que a situação na Somália se resolva "porque houve uma melhoria no plano político".
« O Presidente (Kikwete) saúda os progressos que fizemos no plano da segurança. Discutimos a questão da pirataria (no Oceano Índico) e a maneira de atacar este problema, enquanto nos esforçamos por instaurar as instituições nacionais da Somália. Temos uma compreensão comum nestas questões », acrescentou.
Relativamente à fome que afeta uma grande parte da população somalí, disse, o Presidente Kikwete "ofereceu uma contribuição aos nossos esforços e prometeu mais ajuda".
« É um apoio histórico. Nunca o esquecerei”, afirmou o Presidente somalí, antes de lembrar que pelo menos três milhões e 500 mil pessoas na Somália necessitam de ajuda de emergência e que mais pessoas estão afetadas pela seca e pela guerra.
Afirmou que a ajuda internacional não pôde chegar rapidamente às vítimas da seca porque os insurgentes do Al-Shabaab rejeitaram o encaminhamento de socorros para os locais afetados.
« O nosso objetivo é libertar estas zonas para que os alimentos possam lá chegar», disse, precisando que a seca afeta mais as regiões do sul e do centro do país.
Agradeceu ao Uganda e ao Burundi pelo « bom trabalho » das suas tropas no quadro da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) para proteger as instituições do Estado e ajudar as forças do Governo Federal de Transição a expulsar os combatentes do Al-Shabaab de Mogadíscio, a capital.
« Precisamos sem dúvida de mais tropas de manutenção da paz », declarou, sublinhando que o seu Governo estava interessado por negociações de paz com Al-Shabaab.
« Mas apenas vamos optar por esta via que se houver progressos », precisou o Presidente somalí, convidando os jovens do seu país a não seguir Al-Shabaab.
-0- PANA RR/VAO/AKA/AAS/IBA/MAR/IZ 11agosto2011