PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano nas exéquias do cantor Bana em Lisboa
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, participa esta segunda-feira, em Lisboa (Portugal), nas cerimónias fúnebres do cantor cabo-verdiano Bana, 81 anos, falecido sexta-feira de doença prolongada, apurou a PANA de fonte oficial.
A delegação oficial do Estado de Cabo Verde que vai estar presente nas exéquias daquele que é considerado o “Rei da Morna”, género musical cabo-verdiano neste momento candidata a Património Imaterial da Humanidade, integra ainda o ministro da Cultura, Maria Lúcio, a ministra das Comunidades, Fernanda Fernandes, e a embaixadora cabo-verdiana na capital portuguesa, Madalena Neves.
A morte do cantor, um dos expoentes máximos da música cabo-verdiana a par de nomes dos também falecidos Cesária Évora e Ildo Lobo, e que vivia há cerca de quatro décadas em Lisboa, provocou reações de todos os quadrantes da vida política e cultural portuguesa.
O Presidente da República portuguesa, Cavaco Silva, enviou uma mensagem de condolências ao Estado de Cabo Verde e à família do cantor Bana, manifestando “muito pesar” pela morte de Adriano Gonçalves, mais conhecido pelo nome artístico de Bana, que “se celebrizou como intérprete da música de Cabo Verde”.
Para Cavaco Silva “Bana foi um dos artistas que mais contribuíram para a projeção da música cabo-verdiana, em particular a morna, uma das expressões culturais do espaço lusófono com maior projeção internacional”.
Também o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, enviou uma mensagem ao seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, lamentando a morte do cantor Bana, que ele considera “uma figura ímpar na cultura lusófona”, que com a sua música comoveu gerações de pessoas.
Igualmente, a presidente da Assembleia da República Portuguesa, Assunção Esteves, fez questão de manifestar a sua tristeza pela morte do músico cabo-verdiano.
“Ele, que disse que aquilo que vale a pena é 'o que nos salta do peito', deixou nas suas mornas o sentimento profundo e sublime da fragilidade que nos liga em destino e natureza”, refere.
“Uma ligação acima de todas as contingências, como o amor entre Maria Bárbara e o tenente Serra, tão eterno e tão acima das categorias maniqueístas que nos separam! À família e a todos os que o admiram, um abraço muito solidário”, conclui Assunção Estevas na sua mensagem.
O funeral realiza-se no início da tarde desta segunda-feira, no Cemitério do Alto de São João, "onde o corpo será cremado, segundo o desejo manifestado [por Bana] em vida", refere a nota da Embaixada cabo-verdiana em Portugal.
O Governo de Cabo Verde decretou dois dias de luto, a serem observados das zero horas desta segunda-feira até à zero horas de terça-feira, em homenagem ao cantor Bana, que foi um dos nomes que mais ajudou a projetar a música de Cabo Verde no mundo.
Natural da cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, onde nasceu a 11 de março de 1932, Bana gravou, ao longo da sua carreira de cerca de 70 anos, mais de meia centena de discos.
-0- PANA CS/IZ 15julho2013
A delegação oficial do Estado de Cabo Verde que vai estar presente nas exéquias daquele que é considerado o “Rei da Morna”, género musical cabo-verdiano neste momento candidata a Património Imaterial da Humanidade, integra ainda o ministro da Cultura, Maria Lúcio, a ministra das Comunidades, Fernanda Fernandes, e a embaixadora cabo-verdiana na capital portuguesa, Madalena Neves.
A morte do cantor, um dos expoentes máximos da música cabo-verdiana a par de nomes dos também falecidos Cesária Évora e Ildo Lobo, e que vivia há cerca de quatro décadas em Lisboa, provocou reações de todos os quadrantes da vida política e cultural portuguesa.
O Presidente da República portuguesa, Cavaco Silva, enviou uma mensagem de condolências ao Estado de Cabo Verde e à família do cantor Bana, manifestando “muito pesar” pela morte de Adriano Gonçalves, mais conhecido pelo nome artístico de Bana, que “se celebrizou como intérprete da música de Cabo Verde”.
Para Cavaco Silva “Bana foi um dos artistas que mais contribuíram para a projeção da música cabo-verdiana, em particular a morna, uma das expressões culturais do espaço lusófono com maior projeção internacional”.
Também o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, enviou uma mensagem ao seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, lamentando a morte do cantor Bana, que ele considera “uma figura ímpar na cultura lusófona”, que com a sua música comoveu gerações de pessoas.
Igualmente, a presidente da Assembleia da República Portuguesa, Assunção Esteves, fez questão de manifestar a sua tristeza pela morte do músico cabo-verdiano.
“Ele, que disse que aquilo que vale a pena é 'o que nos salta do peito', deixou nas suas mornas o sentimento profundo e sublime da fragilidade que nos liga em destino e natureza”, refere.
“Uma ligação acima de todas as contingências, como o amor entre Maria Bárbara e o tenente Serra, tão eterno e tão acima das categorias maniqueístas que nos separam! À família e a todos os que o admiram, um abraço muito solidário”, conclui Assunção Estevas na sua mensagem.
O funeral realiza-se no início da tarde desta segunda-feira, no Cemitério do Alto de São João, "onde o corpo será cremado, segundo o desejo manifestado [por Bana] em vida", refere a nota da Embaixada cabo-verdiana em Portugal.
O Governo de Cabo Verde decretou dois dias de luto, a serem observados das zero horas desta segunda-feira até à zero horas de terça-feira, em homenagem ao cantor Bana, que foi um dos nomes que mais ajudou a projetar a música de Cabo Verde no mundo.
Natural da cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, onde nasceu a 11 de março de 1932, Bana gravou, ao longo da sua carreira de cerca de 70 anos, mais de meia centena de discos.
-0- PANA CS/IZ 15julho2013