PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Países da África Central chamados a adotar quadro institucional de gestão conjunta de epidemias
Brazzaville, Congo (PANA) – O ministro congolês da Saúde e População, Georges Moyen, instou terça-feira, em Brazzaville, os países da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) a trocar informações sobre as estratégias de luta contra a epidemia de cólera prevalecente há alguns meses no Congo-Brazzaville e na República Democrática do Congo (RDC).
O governante congolês sublinhou a necessidade de os países da CEEAC disporem, num próximo futuro, dum quadro institucional para a gestão conjunta das epidemias, procedimentos formalizados de controlo e de alerta, bem como um sistema de sinalização e informação.
A epidemia de cólera, que se propaga ao longo do rio Congo, é uma infeção diarreica aguda provocada pela ingestão de alimentos e de água contaminados pelo bacillo Vibrio cholerae.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pode-se conseguir tratar até 80 porcento dos casos com os sais de reidratação oral.
As medidas de luta eficazes apoiam-se na prevenção, na preparação e na riposta.
O abastecimento de água segura e o saneamento são essenciais para reduzir o impacto da cólera e das outras doenças de transmissão hídrica.
A OMS sublinha também que as vacinas anticoléricas por via oral continuam a ser um meio complementar de luta, enquanto a cólera continua a ser à escala mundial uma ameaça para a saúde pública.
Observou-se recentemente o ressurgimento desta doença, paralelamente ao aumento contínuo das populações vulneráveis que vivem em más condições de higiene.
O número dos casos de cólera notificados à OMS continua a aumentar. De 2004 a 2008, este aumento foi de 24 porcento em relação ao período de 2000 a 2004.
Em 2008, 56 países notificaram 190 mil 130 casos, dos quais cinco mil 143 mortais.
Mas, vários casos não são recenseados devido a limitações dos sistemas de controlo e ao receio de sanções que limitam as viagens e os intercâmbios comerciais.
Estima-se que o balanço verdadeiro da doença oscila entre três e cinco milhões de casos e as mortes entre 100 mil e 120 mil por ano.
Para prevenir esta doença, a OMS propõe uma iniciativa pluridisciplinar, baseada na prevenção, na preparação e na ação, acompanhada dum sistema de controlo eficaz.
Ela apelou para a instalação de Centros de Tratamento da Cólera (CTC) para as populações afetadas.
Com um bom tratamento, a taxa de letalidade deverá manter-se abaixo de um porcento.
-0- PANA MB/JSG/FK/IZ 3agosto2011
O governante congolês sublinhou a necessidade de os países da CEEAC disporem, num próximo futuro, dum quadro institucional para a gestão conjunta das epidemias, procedimentos formalizados de controlo e de alerta, bem como um sistema de sinalização e informação.
A epidemia de cólera, que se propaga ao longo do rio Congo, é uma infeção diarreica aguda provocada pela ingestão de alimentos e de água contaminados pelo bacillo Vibrio cholerae.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pode-se conseguir tratar até 80 porcento dos casos com os sais de reidratação oral.
As medidas de luta eficazes apoiam-se na prevenção, na preparação e na riposta.
O abastecimento de água segura e o saneamento são essenciais para reduzir o impacto da cólera e das outras doenças de transmissão hídrica.
A OMS sublinha também que as vacinas anticoléricas por via oral continuam a ser um meio complementar de luta, enquanto a cólera continua a ser à escala mundial uma ameaça para a saúde pública.
Observou-se recentemente o ressurgimento desta doença, paralelamente ao aumento contínuo das populações vulneráveis que vivem em más condições de higiene.
O número dos casos de cólera notificados à OMS continua a aumentar. De 2004 a 2008, este aumento foi de 24 porcento em relação ao período de 2000 a 2004.
Em 2008, 56 países notificaram 190 mil 130 casos, dos quais cinco mil 143 mortais.
Mas, vários casos não são recenseados devido a limitações dos sistemas de controlo e ao receio de sanções que limitam as viagens e os intercâmbios comerciais.
Estima-se que o balanço verdadeiro da doença oscila entre três e cinco milhões de casos e as mortes entre 100 mil e 120 mil por ano.
Para prevenir esta doença, a OMS propõe uma iniciativa pluridisciplinar, baseada na prevenção, na preparação e na ação, acompanhada dum sistema de controlo eficaz.
Ela apelou para a instalação de Centros de Tratamento da Cólera (CTC) para as populações afetadas.
Com um bom tratamento, a taxa de letalidade deverá manter-se abaixo de um porcento.
-0- PANA MB/JSG/FK/IZ 3agosto2011