PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição rejeita eleições presidenciais antecipadas nos Camarões
Paris- França (PANA) -- O presidente da União Democrática dos Camarões (UDC, oposição), Adamou Ndam Njoya, exprimiu sábado a sua firme oposição à organização de eleições presidenciais antecipadas no seu país.
A hipótese de eleições presidenciais antes do prazo oficial de 2011 foi relançada nos últimos tempos por incessantes apelos lançados ao Presidente Paul Biya pelos seus apoiantes.
"Esperamos que isto não aconteça e que a carta da Constituição seja escrupulosamente respeitada", reagiu o antigo ministro camaronês dos Negócios Estrangeiros, em entrevista concedida à PANA.
Ele acusou os próximos do Presidente Biya de querer confiscar o poder ao organizar um escrutínio antecipado que ele considera ser contrário às actuais preocupações das populações camaronesas.
"Não há urgência que justifica que não se espera o prazo de 2011 previsto pela Constituição.
Os Camaroneses têm hoje outras preocupaçõe que ir a presidenciais antecipadas", indicou o opositor camaronês.
Para ele, é mais urgente encontrar soluções aos problemas dos plantadores que não conseguem evacuar as suas colheitas e inserir os diplomados sem trabalho do que organizar presidenciais antecipadas.
"Os confrontos de 2008 traduziram a irritação dos Camaroneses que não conseguem curar-se, enviar os seus filhos à escola.
É a estas preocupações que é preciso responder rapidamente e não realizar manobras políticas", frisou NDam NJoya, assegurando que o seu partido se preparava para qualquer eventualidade.
"A UDC vai continuar a bater-se pela democracia e pelo debate político nos Camarões.
O nosso partido está convencido de que Biya não fará nos próximos anos o que não conseguiu em mais dum quarto de século à frente dos Camarões.
De qualquer modo, não nos deixaremos surpreender", acrescentou o antigo chefe da diplomacia camaronesa.
O Presidente Paul Biya, no poder desde 1984, conseguiu fazer passar uma reforma constitucional que o autoriza a ser candidato vitalício às eleições presidenciais.
A hipótese de eleições presidenciais antes do prazo oficial de 2011 foi relançada nos últimos tempos por incessantes apelos lançados ao Presidente Paul Biya pelos seus apoiantes.
"Esperamos que isto não aconteça e que a carta da Constituição seja escrupulosamente respeitada", reagiu o antigo ministro camaronês dos Negócios Estrangeiros, em entrevista concedida à PANA.
Ele acusou os próximos do Presidente Biya de querer confiscar o poder ao organizar um escrutínio antecipado que ele considera ser contrário às actuais preocupações das populações camaronesas.
"Não há urgência que justifica que não se espera o prazo de 2011 previsto pela Constituição.
Os Camaroneses têm hoje outras preocupaçõe que ir a presidenciais antecipadas", indicou o opositor camaronês.
Para ele, é mais urgente encontrar soluções aos problemas dos plantadores que não conseguem evacuar as suas colheitas e inserir os diplomados sem trabalho do que organizar presidenciais antecipadas.
"Os confrontos de 2008 traduziram a irritação dos Camaroneses que não conseguem curar-se, enviar os seus filhos à escola.
É a estas preocupações que é preciso responder rapidamente e não realizar manobras políticas", frisou NDam NJoya, assegurando que o seu partido se preparava para qualquer eventualidade.
"A UDC vai continuar a bater-se pela democracia e pelo debate político nos Camarões.
O nosso partido está convencido de que Biya não fará nos próximos anos o que não conseguiu em mais dum quarto de século à frente dos Camarões.
De qualquer modo, não nos deixaremos surpreender", acrescentou o antigo chefe da diplomacia camaronesa.
O Presidente Paul Biya, no poder desde 1984, conseguiu fazer passar uma reforma constitucional que o autoriza a ser candidato vitalício às eleições presidenciais.