PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição nigeriana atribui corrupção à falta de integridade
Lagos- Nigéria (PANA) -- O partido do Congresso da Acção (AC), principal formação política da oposição na Nigéria, atribuiu o "fracasso" do Governo federal nigeriano na sua luta contra a corrupção ao que chamou de "falta de integridade eleitoral no país".
O AC reagia assim ao último relatório da Transparência Internacional (TI), uma Organização não Governamental que acompanha o comportamento da corrupção no mundo, e que classifica a Nigéria entre os países mais corruptos do globo.
Num comunicado publicado quarta-feira, em Lagos, pelo seu secretário nacional para as Relações com a Imprensa, Alhaji Lai Mohammed, o AC declara não se sentir afectado muito menos surpreendido pela 130ª posição ocupada pela Nigéria na lista dos 180 países constantes do relatório da TI sobre o Índice de Percepção da Corrupção (IPC).
No relatório da mesma organização publicado em 2008, a Nigéria apareceu na 121ª posição.
"Como sempre o dissemos, não podemos ser uma verdadeira democracia sem integridade eleitoral e não pode haver transparência sem uma verdadeira democracia.
Isto para dizer que a integridade eleitoral é a base da transparência e da boa governação", acrescenta o AC no seu comunicado.
O documento sublinha que um Governo instaurado depois de eleições falsificadas carece de legitimidade e que sem legitimidade nenhum Governo pode ter êxito no combate contra a corrupção.
Segundo o AC, um Governo ilegítimo não tem nenhum sentido de responsabilidade perante o povo pois este último nem sequer votou nele.
"Mais uma vez, podemos dizer que a maior causa desta ilegitimidade é a falta de integridade eleitoral.
É a razão pela qual, entre todos os países do Mundo, a Nigéria detém o maior número de pessoas pouco probas em funções electivas ou obtidas por nomeações", acrescenta.
Para o AC, não é acidental que os países melhor cotados pela TI, nomeadamente a Nova Zelândia, a Dinamarca, a Singupura, a Suécia e a Suíça, sejam os mais estáveis no mundo em matéria de democracia, "onde a separação constitucional da justiça e do poder não é um cliché mas uma realidade".
"Mesmo em África, os três países melhor classificados, designadamente o Botswana, as ilhas Maurícias e Cabo Verde, figuram entre os países mais estáveis do continente e onde existe uma correlação bem estabelecida entre as práticas duma verdadeira democracia", lê-se ainda no documento.
O AC julga por isso imperioso avançar com as reformas eleitorais na Nigéria para permitir ao país estabelecer as bases da entronização duma verdadeira democracia capaz de melhorar a transparência e promover a boa governação.
O AC reagia assim ao último relatório da Transparência Internacional (TI), uma Organização não Governamental que acompanha o comportamento da corrupção no mundo, e que classifica a Nigéria entre os países mais corruptos do globo.
Num comunicado publicado quarta-feira, em Lagos, pelo seu secretário nacional para as Relações com a Imprensa, Alhaji Lai Mohammed, o AC declara não se sentir afectado muito menos surpreendido pela 130ª posição ocupada pela Nigéria na lista dos 180 países constantes do relatório da TI sobre o Índice de Percepção da Corrupção (IPC).
No relatório da mesma organização publicado em 2008, a Nigéria apareceu na 121ª posição.
"Como sempre o dissemos, não podemos ser uma verdadeira democracia sem integridade eleitoral e não pode haver transparência sem uma verdadeira democracia.
Isto para dizer que a integridade eleitoral é a base da transparência e da boa governação", acrescenta o AC no seu comunicado.
O documento sublinha que um Governo instaurado depois de eleições falsificadas carece de legitimidade e que sem legitimidade nenhum Governo pode ter êxito no combate contra a corrupção.
Segundo o AC, um Governo ilegítimo não tem nenhum sentido de responsabilidade perante o povo pois este último nem sequer votou nele.
"Mais uma vez, podemos dizer que a maior causa desta ilegitimidade é a falta de integridade eleitoral.
É a razão pela qual, entre todos os países do Mundo, a Nigéria detém o maior número de pessoas pouco probas em funções electivas ou obtidas por nomeações", acrescenta.
Para o AC, não é acidental que os países melhor cotados pela TI, nomeadamente a Nova Zelândia, a Dinamarca, a Singupura, a Suécia e a Suíça, sejam os mais estáveis no mundo em matéria de democracia, "onde a separação constitucional da justiça e do poder não é um cliché mas uma realidade".
"Mesmo em África, os três países melhor classificados, designadamente o Botswana, as ilhas Maurícias e Cabo Verde, figuram entre os países mais estáveis do continente e onde existe uma correlação bem estabelecida entre as práticas duma verdadeira democracia", lê-se ainda no documento.
O AC julga por isso imperioso avançar com as reformas eleitorais na Nigéria para permitir ao país estabelecer as bases da entronização duma verdadeira democracia capaz de melhorar a transparência e promover a boa governação.