PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição cabo-verdiana atribui aumento do desemprego a falhanço do Governo
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição, considerou, segunda-feira, que o aumento do desemprego em Cabo Verde
vem demonstrar o falhanço “em toda a linha da política económica do Governo".
Ao reagir aos últimos dados sobre o desemprego divulgados na última sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) cabo-verdiano, que dão conta de um aumento de 12,7 porcento para 16,8 porcento, entre 2011 e 2012, o líder parlamentar do MpD acusa o Executivo de, em 12 anos, ter duplicado a taxa de desemprego, com uma subida de 38 porcento de 2011 para 2012.
Numa nota de imprensa enviada esta terça-feira à imprensa, o líder parlamentar do MpD, Fernando Elísio Freire, considera que, no que diz respeito aos jovens, o falhanço do Governo do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), no poder desde de 2001, "é total", uma vez que o desemprego é de 29 porcento, nas faixas etárias entre os 15 e os 19 anos, e 34 porcento entre os 20 e os 24 anos, assumindo "dimensões de desastre público".
O líder parlamentar do MpD afirma ainda que a agenda de transformação do país que tem sido defendida pelo primeiro-ministro José Maria Neves “falhou” e que a marca da nova ambição que vem sendo defendida pelo Executivo “é o desemprego”.
"É uma política avulsa e desligada da realidade”, acusou Elísio Freire, sublinhando que a taxa de desemprego entre as pessoas com instrução secundária é de 21 porcento e de 17 porcento entre os que têm formação superior.
“Formamos os jovens para engrossarem o rol dos desempregados", precisou.
O deputado do MpD realça também o facto de quase um terço dos desempregados serem cidadãos à procura do primeiro emprego, quando, segundo ele, a promessa do Governo era baixar a taxa de desemprego para um dígito.
Elísio Freire diz que o Governo ignorou os "sucessivos avisos" do MpD quanto ao caminho errado que o Executivo está a percorrer.
"Contrariamente à propaganda do Governo, o crescimento económico é insignificante e o resultado está claro: desemprego a subir vertiginosamente, orçamento do Estado completamente esburacado, investidores externos a fugir do país, empresas nacionais sufocadas, a fecharem e a despedirem trabalhadores, país endividado até ao pescoço”, frisou.
De acordo com ele, o Governo continua a combater o desemprego com «slogans»", pois, explicou, as opções de política económica do Governo "agravaram o desemprego, promoveram a informalidade da economia e retiraram a esperança a muitos Cabo-verdianos".
"O Governo falhou na promoção de empresas competitivas e criadoras de emprego, na melhoria do ambiente de negócios e na promoção de uma classe empresarial nacional forte", acrescentou Elísio Freire.
Para o líder parlamentar do MpD, trata-se do "pior Governo em termos de política económica" que Cabo Verde já teve desde a sua independência em 1975.
Elísio Freire acusa também o Governo de continuar “num profundo estado de negação", uma vez que “nega tudo e, depois, justifica os sucessivos insucessos com a crise" internacional.
Numa primeira reação aos novos dados do Inquérito do INE, o Governo considerou que os números apurados resultam da "crise internacional" que também afeta significativamente Cabo Verde, um país extremamente dependente do exterior.
-0- PANA CS/IZ 30abril2013
vem demonstrar o falhanço “em toda a linha da política económica do Governo".
Ao reagir aos últimos dados sobre o desemprego divulgados na última sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) cabo-verdiano, que dão conta de um aumento de 12,7 porcento para 16,8 porcento, entre 2011 e 2012, o líder parlamentar do MpD acusa o Executivo de, em 12 anos, ter duplicado a taxa de desemprego, com uma subida de 38 porcento de 2011 para 2012.
Numa nota de imprensa enviada esta terça-feira à imprensa, o líder parlamentar do MpD, Fernando Elísio Freire, considera que, no que diz respeito aos jovens, o falhanço do Governo do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), no poder desde de 2001, "é total", uma vez que o desemprego é de 29 porcento, nas faixas etárias entre os 15 e os 19 anos, e 34 porcento entre os 20 e os 24 anos, assumindo "dimensões de desastre público".
O líder parlamentar do MpD afirma ainda que a agenda de transformação do país que tem sido defendida pelo primeiro-ministro José Maria Neves “falhou” e que a marca da nova ambição que vem sendo defendida pelo Executivo “é o desemprego”.
"É uma política avulsa e desligada da realidade”, acusou Elísio Freire, sublinhando que a taxa de desemprego entre as pessoas com instrução secundária é de 21 porcento e de 17 porcento entre os que têm formação superior.
“Formamos os jovens para engrossarem o rol dos desempregados", precisou.
O deputado do MpD realça também o facto de quase um terço dos desempregados serem cidadãos à procura do primeiro emprego, quando, segundo ele, a promessa do Governo era baixar a taxa de desemprego para um dígito.
Elísio Freire diz que o Governo ignorou os "sucessivos avisos" do MpD quanto ao caminho errado que o Executivo está a percorrer.
"Contrariamente à propaganda do Governo, o crescimento económico é insignificante e o resultado está claro: desemprego a subir vertiginosamente, orçamento do Estado completamente esburacado, investidores externos a fugir do país, empresas nacionais sufocadas, a fecharem e a despedirem trabalhadores, país endividado até ao pescoço”, frisou.
De acordo com ele, o Governo continua a combater o desemprego com «slogans»", pois, explicou, as opções de política económica do Governo "agravaram o desemprego, promoveram a informalidade da economia e retiraram a esperança a muitos Cabo-verdianos".
"O Governo falhou na promoção de empresas competitivas e criadoras de emprego, na melhoria do ambiente de negócios e na promoção de uma classe empresarial nacional forte", acrescentou Elísio Freire.
Para o líder parlamentar do MpD, trata-se do "pior Governo em termos de política económica" que Cabo Verde já teve desde a sua independência em 1975.
Elísio Freire acusa também o Governo de continuar “num profundo estado de negação", uma vez que “nega tudo e, depois, justifica os sucessivos insucessos com a crise" internacional.
Numa primeira reação aos novos dados do Inquérito do INE, o Governo considerou que os números apurados resultam da "crise internacional" que também afeta significativamente Cabo Verde, um país extremamente dependente do exterior.
-0- PANA CS/IZ 30abril2013