PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU desmente alegações sobre representante especial do SG no Burundi
Bujumbura- Burundi (PANA) -- O representante especial de Ban Ki-moon, Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU) no Burundi, Youssef Mahmoud, não foi declarado "persona non grata" neste país.
Este desmentido foi feito recentemente pelo porta-voz do Escritório Integrado das Nações Unidas no Burundi (BINUB), Amadou Ousman, durante uma entrevista telefónica à PANA.
Segundo Ousman, a nota verbal do Governo burundês endereçada a Ki- moon exigia apenas a substituição do actual responsável do BINUB que "não teria, segundo o poder de Bujumbura, as competências políticas necessárias e suficientes" para acompanhar a evoluição da situação no Burundi.
O chefe da diplomacia burundesa, Augustin Nsanze, enviou recentemente ao SG das Nações Unidas, Ban Ki-moon, uma nota verbal em que lhe pedia para proceder à substituição do seu representante especial no Burundi por um outro diplomata "capaz de fazer face aos desafios políticos actuais" no país de acolhimento, soube-se de diversas fontes concordantes na capital burundesa.
Nsanze desejou igualmente nessa ocasião que o mandato do BINUB fosse mais curto possível e que se limitasse doravante à assistência ao ciclo eleitoral em prelúdio às consultas populares do próximo Verão.
Analistas da vida política burundesa justificam estas falhas diplomáticas de Mahmoud pelo seu último relatório crítico sobre a situação socio-política global do Burundi enviado ao Conselho de Segurança (CS) da ONU.
O relatório não agradou às autoridades de Bujumbura que, na pessoa do ministro das Relações Exteriores e Cooperação Internavional, Augustin Nsanze, recorreram à mesma tribuna que Mahmoud para declarar que algumas avaliações deste documento são "injustas".
O CS da ONU queria, pelo contrário, na sua recente resolução sobre a prolongação do mandato onusino para mais um ano, que Ban Ki-moon, por intermédio do seu escritório integrado, desempenhasse um "papel político vigoroso" com vista a apoiar o processo de paz, em coordenação com os parceiros sub-regionais, regionais e internacionais.
A resolução exortou, por outro lado, todas as partes burundesas a evitarem qualquer acto susceptível de aumentar as tensões num país que tenta dificilmente esquecer mais de uma década de guerra civil.
Este desmentido foi feito recentemente pelo porta-voz do Escritório Integrado das Nações Unidas no Burundi (BINUB), Amadou Ousman, durante uma entrevista telefónica à PANA.
Segundo Ousman, a nota verbal do Governo burundês endereçada a Ki- moon exigia apenas a substituição do actual responsável do BINUB que "não teria, segundo o poder de Bujumbura, as competências políticas necessárias e suficientes" para acompanhar a evoluição da situação no Burundi.
O chefe da diplomacia burundesa, Augustin Nsanze, enviou recentemente ao SG das Nações Unidas, Ban Ki-moon, uma nota verbal em que lhe pedia para proceder à substituição do seu representante especial no Burundi por um outro diplomata "capaz de fazer face aos desafios políticos actuais" no país de acolhimento, soube-se de diversas fontes concordantes na capital burundesa.
Nsanze desejou igualmente nessa ocasião que o mandato do BINUB fosse mais curto possível e que se limitasse doravante à assistência ao ciclo eleitoral em prelúdio às consultas populares do próximo Verão.
Analistas da vida política burundesa justificam estas falhas diplomáticas de Mahmoud pelo seu último relatório crítico sobre a situação socio-política global do Burundi enviado ao Conselho de Segurança (CS) da ONU.
O relatório não agradou às autoridades de Bujumbura que, na pessoa do ministro das Relações Exteriores e Cooperação Internavional, Augustin Nsanze, recorreram à mesma tribuna que Mahmoud para declarar que algumas avaliações deste documento são "injustas".
O CS da ONU queria, pelo contrário, na sua recente resolução sobre a prolongação do mandato onusino para mais um ano, que Ban Ki-moon, por intermédio do seu escritório integrado, desempenhasse um "papel político vigoroso" com vista a apoiar o processo de paz, em coordenação com os parceiros sub-regionais, regionais e internacionais.
A resolução exortou, por outro lado, todas as partes burundesas a evitarem qualquer acto susceptível de aumentar as tensões num país que tenta dificilmente esquecer mais de uma década de guerra civil.