PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU averigua ataque de seus agentes contra civis em Mogadíscio
Nairobi- Quénia (PANA) -- A Organização das Nações Unidas (ONU) e União Africana (UA) investigam sobre o ataque contra civis atribuído às Forças de Manutenção da Paz da UA na Somália (AMISOM), indicou quarta-feira um alto responsável onusino.
De acordo com a fonte, o ataque ocorreu quando elementos da AMISOM atacaram civis, pensando que estivessem face às milícias islamitas de Al Shabab, indicou o alto comissário adjunto das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Kyung-wha Kange.
Ele disse que as duas organizações deverão responder com urgência às alegações de "pretensos erros da AMISOM".
"Um inquérito deverá ser aberto sobre estas acusações de abusos da AMISOM", defendeu Kang.
As primeiras informações sobre um eventual ataque da AMISOM contra civis foram difundidas em Julho último, alguns dias depois de as milícias de Al Shabab terem perpetrado atentados em Kampala, a capital ugandesa, para obrigar o Uganda a retirar as suas tropas da Somália, devido à violação dos direitos humanos na Somália.
Segundo uma auditoria interna realizada por especialistas da UA, a natureza altamente tecnológica dos ataques contra posições civis em Mogadíscio, demonstrou que alguns tanques da AMISOM foram utilizados para disparar contra posições civis.
Kyung anunciou, por outro lado, que o Conselho Internacional para os Direitos Humanos, vai dedicar uma sessão inteira, a 29 de Setembro, à situação dos direitos humanos na Somália.
Os responsáveis da UA defenderam que a AMISOM está a agir segundo regras muito estritas para manter a paz num país sem lei desde há duas décadas.
De acordo com a fonte, o ataque ocorreu quando elementos da AMISOM atacaram civis, pensando que estivessem face às milícias islamitas de Al Shabab, indicou o alto comissário adjunto das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Kyung-wha Kange.
Ele disse que as duas organizações deverão responder com urgência às alegações de "pretensos erros da AMISOM".
"Um inquérito deverá ser aberto sobre estas acusações de abusos da AMISOM", defendeu Kang.
As primeiras informações sobre um eventual ataque da AMISOM contra civis foram difundidas em Julho último, alguns dias depois de as milícias de Al Shabab terem perpetrado atentados em Kampala, a capital ugandesa, para obrigar o Uganda a retirar as suas tropas da Somália, devido à violação dos direitos humanos na Somália.
Segundo uma auditoria interna realizada por especialistas da UA, a natureza altamente tecnológica dos ataques contra posições civis em Mogadíscio, demonstrou que alguns tanques da AMISOM foram utilizados para disparar contra posições civis.
Kyung anunciou, por outro lado, que o Conselho Internacional para os Direitos Humanos, vai dedicar uma sessão inteira, a 29 de Setembro, à situação dos direitos humanos na Somália.
Os responsáveis da UA defenderam que a AMISOM está a agir segundo regras muito estritas para manter a paz num país sem lei desde há duas décadas.