PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OIF defende agências noticiosas da África francófona
Paris- França (PANA) -- O responsável do Programa Imprensa da Organização Internacional da Francofonia (OIF), Tidiane Dioh, pronunciou no fim-de-semana em Paris uma vibrante defesa a favor das agências noticiosas da África francófona, afirmando que elas são o centro nervoso de qualquer sistema de informação.
Falando numa conferência intitulada "A Nova Geopolítica da Imprensa Francófona", Dioh considerou que as dificuldades actuais das agências noticiosas africanas não podem de maneira alguma justificar o seu desaparecimento.
"Dizer que as agências noticiosas passaram da moda é não saber grande coisa sobre as realidades.
Esta análise é uma preguiça intelectual surpreendente", disse o responsável do Programa Imprensa da OIF, diante dum auditório composto por profissionais da imprensa, diplomatas e personalidades da diáspora africana.
Dioh, que é igualmente professor-pesquisador na Universidade da Sorbonne em Paris, propôs algumas pistas de reflexão para ajudar as agências noticiosas africanas a ultrapassar as suas dificuldades actuais.
"Estas agências terão futuro se se concentrarem na informação de proximidade e na cobertura completa do território nacional.
Não há sistema de informação nacional exacto sem agência de notícias", frisou na sua intervenção preliminar à discussão com o público.
"A agência noticiosa é o sistema nervoso central dum país", acrescentou Dioh, lembrando que a OIF lançou em 2006 um Plano de Reabilitação e Modernização das agências noticiosas da África Francófona.
Este plano já permitiu modernizar e equipar as agências noticiosas do Burkina Faso, do Congo, do Níger, do Senegal e da República Democrática do Congo, disse.
Cerca de 50 agências noticiosas nacionais estão repartidas entre os 53 países africanos.
Criada em 1979, a Agência Panafricana de Notícias (PANAPRESS), que informa em inglês, árabe, francês e português, é a principal agência continental.
Desde Fevereiro de 2006, a sua acção é completada pela Agência Africana de Notícias (APA), sediada, tal como a PANAPRESS, em Dakar, no Senegal.
Falando numa conferência intitulada "A Nova Geopolítica da Imprensa Francófona", Dioh considerou que as dificuldades actuais das agências noticiosas africanas não podem de maneira alguma justificar o seu desaparecimento.
"Dizer que as agências noticiosas passaram da moda é não saber grande coisa sobre as realidades.
Esta análise é uma preguiça intelectual surpreendente", disse o responsável do Programa Imprensa da OIF, diante dum auditório composto por profissionais da imprensa, diplomatas e personalidades da diáspora africana.
Dioh, que é igualmente professor-pesquisador na Universidade da Sorbonne em Paris, propôs algumas pistas de reflexão para ajudar as agências noticiosas africanas a ultrapassar as suas dificuldades actuais.
"Estas agências terão futuro se se concentrarem na informação de proximidade e na cobertura completa do território nacional.
Não há sistema de informação nacional exacto sem agência de notícias", frisou na sua intervenção preliminar à discussão com o público.
"A agência noticiosa é o sistema nervoso central dum país", acrescentou Dioh, lembrando que a OIF lançou em 2006 um Plano de Reabilitação e Modernização das agências noticiosas da África Francófona.
Este plano já permitiu modernizar e equipar as agências noticiosas do Burkina Faso, do Congo, do Níger, do Senegal e da República Democrática do Congo, disse.
Cerca de 50 agências noticiosas nacionais estão repartidas entre os 53 países africanos.
Criada em 1979, a Agência Panafricana de Notícias (PANAPRESS), que informa em inglês, árabe, francês e português, é a principal agência continental.
Desde Fevereiro de 2006, a sua acção é completada pela Agência Africana de Notícias (APA), sediada, tal como a PANAPRESS, em Dakar, no Senegal.