PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Namíbia diz-se pressionada para não vender urânio ao Irão
Windhoek- Namíbia (PANA) -- O Governo namibiano anunciou terça-feira ser alvo de pressões por parte dos países ocidentais que a impedem de fornecer o seu urânio à República Islâmica do Irão, enquanto rumores circulam sobre o esgotamento dos stocks de urânio iraniano.
Segundo as declarações do primeiro-ministro namibiano, Nahas Angula, citadas pelo The Namibian (diário nacional) terça-feira, a maior parte da mina de urânio namibiano, Rossing Uranium, está a sofrer pressões para não fornecer o urânio ao Irão.
O Governo iraniano detém 15 por cento das acções da Rossing Uranium que negou anteriormente ter concluído um acordo comercial para o abastecer o Irão do urânio produzido na Namíbia.
Sem confirmar se a Namíbia fornece ou não o urânio ao Irão, Angula revelou que o Governo considera o Irão como qualquer outro cliente, uma vez que, sublinhou, este país possui contrato para a compra do urânio produzido neste país da África.
"Enquanto não haver um acordo internacional, nomeadamente do Conselho de Segurança das Nações Unidas instando os países a não abastecerem o Irão do urânio, o Governo namibiano trata este país como qualquer outro país", declarou o primeiro-ministro namibiano.
Pensando que as reservas do urânio do Irão já se esgotaram, os Estados Unidos de América, a Grã-Bretanha e França estão a levar a cabo um intenso lobby para impedir os produtores de urânio de abastecerem o Irão, suspeito de procurar a tornar-se numa potência nuclear.
Apesar do Irão dispor de acções na Rossing Uranium, esta companhia nunca admitiu Irão como um dos seus compradores, sustentando que todos os seus contratos de venda são aprovados pelo Governo.
Angula disse ignorar que o Irão tinha contactado a Namíbia para a comprar o seu urânio, mas declarou que o seu departamento sabe que Rossing Uranium é vítima de pressões crescentes para não abastecer os reactores nucleares iranianos.
Segundo as declarações do primeiro-ministro namibiano, Nahas Angula, citadas pelo The Namibian (diário nacional) terça-feira, a maior parte da mina de urânio namibiano, Rossing Uranium, está a sofrer pressões para não fornecer o urânio ao Irão.
O Governo iraniano detém 15 por cento das acções da Rossing Uranium que negou anteriormente ter concluído um acordo comercial para o abastecer o Irão do urânio produzido na Namíbia.
Sem confirmar se a Namíbia fornece ou não o urânio ao Irão, Angula revelou que o Governo considera o Irão como qualquer outro cliente, uma vez que, sublinhou, este país possui contrato para a compra do urânio produzido neste país da África.
"Enquanto não haver um acordo internacional, nomeadamente do Conselho de Segurança das Nações Unidas instando os países a não abastecerem o Irão do urânio, o Governo namibiano trata este país como qualquer outro país", declarou o primeiro-ministro namibiano.
Pensando que as reservas do urânio do Irão já se esgotaram, os Estados Unidos de América, a Grã-Bretanha e França estão a levar a cabo um intenso lobby para impedir os produtores de urânio de abastecerem o Irão, suspeito de procurar a tornar-se numa potência nuclear.
Apesar do Irão dispor de acções na Rossing Uranium, esta companhia nunca admitiu Irão como um dos seus compradores, sustentando que todos os seus contratos de venda são aprovados pelo Governo.
Angula disse ignorar que o Irão tinha contactado a Namíbia para a comprar o seu urânio, mas declarou que o seu departamento sabe que Rossing Uranium é vítima de pressões crescentes para não abastecer os reactores nucleares iranianos.