PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Moçambique aponta restaurantes comunitários como solução para segurança alimentar
Maputo, Mçambique (PANA) – Os restaurantes comunitários podem contribuir para fornecer alimentos saudáveis, variados e com qualidade a preços acessíveis e, por conseguinte, garantir a segurança nutricional das pessoas carenciadas e mais vulneráveis, em Moçambique, segundo especialistas.
A ideia foi defendida segunda-feira, em Maputo, na abertura do primeiro seminário sobre os restaurantes comunitários, uma iniciativa adotada, há mais de 50 anos, no Brasil, que conta agora com mais de 100 unidades encarregadas de garantir a provisão alimentar às pessoas de baixa renda e carenciadas, bem como assegurar mercado aos produtores de alimentos.
Segundo as estimativas mais recentes, quase 38 porcento da população moçambicana, entre adultos, e 45 porcento, entre as crianças menores de cinco anos de idade, sofre de desnutrição.
A Primeira-Dama de Moçambique, Isaura Nyusi, disse na abertura do seminário que o país é, a nível continental, o primeiro a acomodar a iniciativa que "permitirá responder ao problema da fome, desnutrição e, como é óbvio, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos de baixa renda".
“Sensibilizados com as boas práticas desenvolvidas nesta abordagem, com resultados práticos e convincentes, sentimos a necessidade de abraçar a iniciativa que, sem dúvida, julgamos ser uma via para combater a pobreza e a fome no nosso país”, disse Nyusi.
Aquando da sua deslocação à Brasília, em 2015, a Primeira-Dama disse ter visitado e interagido com os pequenos e médios agricultores, assim como com um restaurante comunitário, instalado nas proximidades da zona rural.
A fim de concretizar a iniciativa no país, o seu gabinete mobilizou os parceiros familiarizados com a matéria e os ministérios com os quais foi discutida a viabilidade do projeto no país, tendo concluído que os restaurantes comunitários servirão para combater as desigualdades sociais.
“Uma vez instalados perto da população de baixa renda, facilitarão às comunidades o acesso às refeições adequadas”, afirmou Isaura Nyusi.
O embaixador do Brasil acreditado no país, Rodrigo Soares, disse que, à semelhança do modelo adotado em alguns Estados do seu país, os restaurantes comunitários moçambicanos podem reservar uma parcela dos alimentos a serem adquiridos e assim contribuir para o crescimento da agricultura e das zonas rurais.
“Além do objetivo primário de ampliar o acesso aos alimentos, os restaurantes comunitários podem constituir uma ferramenta de estímulo à agricultura familiar”, sublinhou Soares.
Ainda não foram revelados os custos desta iniciativa, cuja fase piloto será implementada na província de Maputo, havendo "muito trabalho desde a fase de viabilidade até a consumação".
-0- PANA AIM/IZ 06junho2016
A ideia foi defendida segunda-feira, em Maputo, na abertura do primeiro seminário sobre os restaurantes comunitários, uma iniciativa adotada, há mais de 50 anos, no Brasil, que conta agora com mais de 100 unidades encarregadas de garantir a provisão alimentar às pessoas de baixa renda e carenciadas, bem como assegurar mercado aos produtores de alimentos.
Segundo as estimativas mais recentes, quase 38 porcento da população moçambicana, entre adultos, e 45 porcento, entre as crianças menores de cinco anos de idade, sofre de desnutrição.
A Primeira-Dama de Moçambique, Isaura Nyusi, disse na abertura do seminário que o país é, a nível continental, o primeiro a acomodar a iniciativa que "permitirá responder ao problema da fome, desnutrição e, como é óbvio, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos de baixa renda".
“Sensibilizados com as boas práticas desenvolvidas nesta abordagem, com resultados práticos e convincentes, sentimos a necessidade de abraçar a iniciativa que, sem dúvida, julgamos ser uma via para combater a pobreza e a fome no nosso país”, disse Nyusi.
Aquando da sua deslocação à Brasília, em 2015, a Primeira-Dama disse ter visitado e interagido com os pequenos e médios agricultores, assim como com um restaurante comunitário, instalado nas proximidades da zona rural.
A fim de concretizar a iniciativa no país, o seu gabinete mobilizou os parceiros familiarizados com a matéria e os ministérios com os quais foi discutida a viabilidade do projeto no país, tendo concluído que os restaurantes comunitários servirão para combater as desigualdades sociais.
“Uma vez instalados perto da população de baixa renda, facilitarão às comunidades o acesso às refeições adequadas”, afirmou Isaura Nyusi.
O embaixador do Brasil acreditado no país, Rodrigo Soares, disse que, à semelhança do modelo adotado em alguns Estados do seu país, os restaurantes comunitários moçambicanos podem reservar uma parcela dos alimentos a serem adquiridos e assim contribuir para o crescimento da agricultura e das zonas rurais.
“Além do objetivo primário de ampliar o acesso aos alimentos, os restaurantes comunitários podem constituir uma ferramenta de estímulo à agricultura familiar”, sublinhou Soares.
Ainda não foram revelados os custos desta iniciativa, cuja fase piloto será implementada na província de Maputo, havendo "muito trabalho desde a fase de viabilidade até a consumação".
-0- PANA AIM/IZ 06junho2016