PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ministros advertem ativista no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) – A ministra burundesa da Justiça, Ancile Ntakaburimvo, e o seu colega das Relações Exteriores, Augustin Nsanze, advertiram sábado em Bujumbura o presidente do Observatório de Luta contra a Corrupção e Malversações Económicas (OLUCOMO), Gabriel Rufyiri, que recentemente enviou uma correspondência ao Grupo dos Oito Países Mais Industrializados do Mundo (G8) para "cancelar a emissão de vistos de entrada para os seus territórios a 50 personalidades burundesas corruptas".
As personalidades na mira do observatório independente de luta contra a corrupção teriam desviado bens públicos no valor global de 80 milhões de dólares americanos nos últimos anos.
Ao criticar a iniciativa de Rufyiri de contactar os países do G8, o ministro burundês das Relações Exteriores retorquiu nervosamente que, dum ponto de vista puramente diplomático, os indíviduos não deveriam tratar com os Estados.
Dum ponto de vista jurídico, o presidente do OLUCOME devia recorrer às jurisdições competentes do país "em vez de sujar as pessoas na imprensa", acrescentou a ministra da Justiça.
Por outro lado, o OLUCOME teria violado o princípio da « presunção de inocência » ao desvendar publicamente os nomes das pessoas que ainda não foram declaradas culpadas, acusou a ministra.
Rufyiri já esteve detido no Burundi pelo seu combate obstinado contra a corrupção e os seus simpatizantes receiam ações judiciais contra a sua pessoa após a declaração mediática dos dois membros Governo burundês duma forma inabitual.
Na sequência do assassinato do vice-presidente do OLUCOME, Ernest Manirumva, os inquéritos judiciais enfrentam dificuldades há mais de dois anos.
-0- PANA FB/TBM/SOC/FK/TON 05Junho2011
As personalidades na mira do observatório independente de luta contra a corrupção teriam desviado bens públicos no valor global de 80 milhões de dólares americanos nos últimos anos.
Ao criticar a iniciativa de Rufyiri de contactar os países do G8, o ministro burundês das Relações Exteriores retorquiu nervosamente que, dum ponto de vista puramente diplomático, os indíviduos não deveriam tratar com os Estados.
Dum ponto de vista jurídico, o presidente do OLUCOME devia recorrer às jurisdições competentes do país "em vez de sujar as pessoas na imprensa", acrescentou a ministra da Justiça.
Por outro lado, o OLUCOME teria violado o princípio da « presunção de inocência » ao desvendar publicamente os nomes das pessoas que ainda não foram declaradas culpadas, acusou a ministra.
Rufyiri já esteve detido no Burundi pelo seu combate obstinado contra a corrupção e os seus simpatizantes receiam ações judiciais contra a sua pessoa após a declaração mediática dos dois membros Governo burundês duma forma inabitual.
Na sequência do assassinato do vice-presidente do OLUCOME, Ernest Manirumva, os inquéritos judiciais enfrentam dificuldades há mais de dois anos.
-0- PANA FB/TBM/SOC/FK/TON 05Junho2011