PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Milhares de manifestantes egípcios voltam ao Largo Tahrir
Cairo, Egipto (PANA) - Cerca de 20 mil manifestantes reuniram-se sexta-feira no famoso Largo Tahrir, no Cairo, para reclamar pelo que chamaram de "correção do caminho da revolução", a primeira marcha do género em mais de um mês no Egito, constatou a PANA no local.
Os manifestantes gritavam slogans contra o julgamento dos civis diante dos tribunais militares, apelando para uma transição para um regime civil democraticamente eleito, bem como pelo pagamento de salários mais justos.
Centenas de adeptos dos clubes de futebol do Al Ahly e do Zamalek, denominados os "Ultras", juntaram-se à manifestação e caminharam até ao Ministério do Interior para exigir a libertação de alguns dos seus camaradas detidos após confrontos com a Polícia durante um jogo de futebol, a 6 deste mês.
O "Movimento de 06 de Abril" e outros revolucionários estavam presentes no Largo Tahrir, o epicentro das manifestações dos meses de janeiro e fevereiro deste ano que derrubaram o então Presidente Hosni Mubarak e o seu regime após 30 anos de poder.
Os Irmãos Muçulmanos e outros grupos islamitas boicotaram a manifestação.
O Exército prometeu reprimir severamente qualquer tentativa dos manifestantes de vandalizar bens públicos e privados.
Esta manifestação coincide com o processo judicial em curso contra Mubarak, o seu ministro do Interior e outros colaboradores seus acusados de cumplicidade na morte de manifestantes da revolução de janeiro último.
O julgamento vai retomar-se domingo com o depoimento à porta fechada do chefe do Conselho Supremo interino das Forças Armadas, marechal Mohamed Hussein Tantaoui.
Outros oficiais superiores ainda em funções ou não vão testemunhar também à porta fechada durante o julgamento de Mubarak aprazado para a próxima semana, enquanto o poder judiciário ameaça castigar os que violarem o segredo destes depoimentos.
-0- PANA MI/VAO/FJG/TBM/SOC/CJB/DD 10set2011
Os manifestantes gritavam slogans contra o julgamento dos civis diante dos tribunais militares, apelando para uma transição para um regime civil democraticamente eleito, bem como pelo pagamento de salários mais justos.
Centenas de adeptos dos clubes de futebol do Al Ahly e do Zamalek, denominados os "Ultras", juntaram-se à manifestação e caminharam até ao Ministério do Interior para exigir a libertação de alguns dos seus camaradas detidos após confrontos com a Polícia durante um jogo de futebol, a 6 deste mês.
O "Movimento de 06 de Abril" e outros revolucionários estavam presentes no Largo Tahrir, o epicentro das manifestações dos meses de janeiro e fevereiro deste ano que derrubaram o então Presidente Hosni Mubarak e o seu regime após 30 anos de poder.
Os Irmãos Muçulmanos e outros grupos islamitas boicotaram a manifestação.
O Exército prometeu reprimir severamente qualquer tentativa dos manifestantes de vandalizar bens públicos e privados.
Esta manifestação coincide com o processo judicial em curso contra Mubarak, o seu ministro do Interior e outros colaboradores seus acusados de cumplicidade na morte de manifestantes da revolução de janeiro último.
O julgamento vai retomar-se domingo com o depoimento à porta fechada do chefe do Conselho Supremo interino das Forças Armadas, marechal Mohamed Hussein Tantaoui.
Outros oficiais superiores ainda em funções ou não vão testemunhar também à porta fechada durante o julgamento de Mubarak aprazado para a próxima semana, enquanto o poder judiciário ameaça castigar os que violarem o segredo destes depoimentos.
-0- PANA MI/VAO/FJG/TBM/SOC/CJB/DD 10set2011