PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Manifestantes pró e anti-Parlamento saem à rua na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - Os Líbios saíram à rua em massa este fim de semana, em várias cidades do país, uns para manifestar o seu apoio ao novo Parlamento e denunciar o terrorismo, e outros para apoiar a coligação "Fajr Líbia" e o Congresso Nacional Geral (CNG), Parlamento cessante, refletindo o estado de um país a braços com o caos da segurança e mais do que nunca dividido, mais de três anos após a queda do antigo regime de Muamar Kadafi.
Em Tripoli, Misrata e Benghazi (leste), Sebha (sul) e outras cidades, centenas de Líbios manifestaram o seu apoio à operação “Fajr Líbia", uma coaligação armada que agrupa combatentes de Misrata e outros grupos armados de orientação islamita que expulsou recentemente da capital líbia os ex-rebeldes de Zenten e partidários do campo liberal.
Aqui os manifestantes expressaram a sua oposição à operação "Krama", realizada em Benghazi pelo ex-general Khalifa Haftar e apoiada por oficiais do Exército líbio para expulsar do país os islamitas e extremistas, e declararam o seu apoio ao CNG e ao Governo que este vai formar, negando qualquer tentativa de derrubar a Revolução de 17 de fevereiro.
Os manifestantes denunciaram os dirigentes do Egito e dos Emirados Árabes Unidos cujos países são acusados de terem dirigido secretamente ataques aéreos realizados em Trípoli, violando a soberania do país.
Em Tobruk e novamente em Benghazi, as organizações da sociedade civil também saíram à rua para exprimir o seu apoio ao novo Parlamento eleito e denunciar o terrorismo praticado por grupos armados extremistas.
Uma confusão total reina atualmente na Líbia após a decisão do CNG de retomar as suas funções, começando pela nomeação de um novo primeiro-ministro para formar um Governo de Salvação Nacional, pondo assim em causa as decisões do novo Parlamento acusado de ter violado a Declaração Constitucional.
Mas o Conselho de Segurança das Nações Unidas adoptou quarta-feira uma resolução (2174) que exige um cessar-fogo imediato na Líbia, a realização das instituições do Estado, o começo de um diálogo político inclusivo, o julgamento dos responsáveis por violações do Direito Internacional e dos direitos humanos e de todos os que têm apoiado aos grupos armados para a exploração ilícita do petróleo bruto e de outros recursos naturais de Estado.
O texto da resolução exprime a preocupação pela presença crescente da Al-Qaeda na Líbia, e sublinha a necessidade de combatê-la por todos os meios, referindo-se ao Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, que autoriza o uso da força.
-0- PANA BY/DIM/IZ 30ago2014
Em Tripoli, Misrata e Benghazi (leste), Sebha (sul) e outras cidades, centenas de Líbios manifestaram o seu apoio à operação “Fajr Líbia", uma coaligação armada que agrupa combatentes de Misrata e outros grupos armados de orientação islamita que expulsou recentemente da capital líbia os ex-rebeldes de Zenten e partidários do campo liberal.
Aqui os manifestantes expressaram a sua oposição à operação "Krama", realizada em Benghazi pelo ex-general Khalifa Haftar e apoiada por oficiais do Exército líbio para expulsar do país os islamitas e extremistas, e declararam o seu apoio ao CNG e ao Governo que este vai formar, negando qualquer tentativa de derrubar a Revolução de 17 de fevereiro.
Os manifestantes denunciaram os dirigentes do Egito e dos Emirados Árabes Unidos cujos países são acusados de terem dirigido secretamente ataques aéreos realizados em Trípoli, violando a soberania do país.
Em Tobruk e novamente em Benghazi, as organizações da sociedade civil também saíram à rua para exprimir o seu apoio ao novo Parlamento eleito e denunciar o terrorismo praticado por grupos armados extremistas.
Uma confusão total reina atualmente na Líbia após a decisão do CNG de retomar as suas funções, começando pela nomeação de um novo primeiro-ministro para formar um Governo de Salvação Nacional, pondo assim em causa as decisões do novo Parlamento acusado de ter violado a Declaração Constitucional.
Mas o Conselho de Segurança das Nações Unidas adoptou quarta-feira uma resolução (2174) que exige um cessar-fogo imediato na Líbia, a realização das instituições do Estado, o começo de um diálogo político inclusivo, o julgamento dos responsáveis por violações do Direito Internacional e dos direitos humanos e de todos os que têm apoiado aos grupos armados para a exploração ilícita do petróleo bruto e de outros recursos naturais de Estado.
O texto da resolução exprime a preocupação pela presença crescente da Al-Qaeda na Líbia, e sublinha a necessidade de combatê-la por todos os meios, referindo-se ao Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, que autoriza o uso da força.
-0- PANA BY/DIM/IZ 30ago2014