PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Manifestações contra poder prosseguem no sul do Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) - Uma pessoa foi morta a tiro, segunda-feira, em Bururi, uma província do sul do Burundi, quando as forças da ordem tentavam dispersar uma nova manifestação contra a candidatura do chefe de Estado burundês, Pierre Nkurunziza, a um terceiro mandato às presidenciais de 26 de junho próximo.
Segundo relatos da Rádio Nacional do Burundi, esta é a segunda vítima conhecida destas manifestações que continuam contudo circunscritas, na província, a localidades isoladas, depois da do início do mês em curso em Mwaro, no centro do país.
Manifestações similares foram ainda relatadas segunda-feira, pela única rádio estatal burundesa, nas outras localidades isoladas da província de Bururi, como nas comunas de Matana e de Vyanda, mas sem fazer vítimas nem danos materiais conhecidos nos dois lados, dos protestantes e das forças da ordem.
A manhã de segunda-feira conheceu novas manifestações em vários bairros de Bujumbura, a capital política e económica do país, depois dum fim de semana de trégua decretada pela oposição para dar uma pausa à população.
Um autocarro de transporte coletivo foi incendiado por supostos manifestantes nas primeiras horas do dia em Kanyosha, uma das praças fortes das manifestações, segundo o balanço conhecido dos danos do movimento de contestação que entrou, segunda-feira, no seu segundo mês, sem um final à vista.
O Conselho Nacional de Segurança, um órgão presidido pelo chefe de Estado, ameaçou reagir fortemente contra a retomada das manifestações que paralisam há várias semanas praticamente todos os setores da vida nacional.
Desde o início do movimento de contestação, a 26 de abril último, cerca de 30 pessoas morreram do lado dos manifestantes e das forças da ordem, segundo a contagem de diversas fontes concordantes em Bujumbura.
O assassinato dum líder político da oposição, sábado passado, relançou uma tensão já muito preocupante para o futuro do país.
As Nações Unidas, a União Europeia bem como os atores políticos locais apelaram para a calma e à contenção para que a lógica e a razão voltem ao diálogo interburundês para evitar ao país o retorno aos desagrados das décadas passadas de guerra civil.
-0- PANA FB/TBM/MAR/IZ 25maio2015
Segundo relatos da Rádio Nacional do Burundi, esta é a segunda vítima conhecida destas manifestações que continuam contudo circunscritas, na província, a localidades isoladas, depois da do início do mês em curso em Mwaro, no centro do país.
Manifestações similares foram ainda relatadas segunda-feira, pela única rádio estatal burundesa, nas outras localidades isoladas da província de Bururi, como nas comunas de Matana e de Vyanda, mas sem fazer vítimas nem danos materiais conhecidos nos dois lados, dos protestantes e das forças da ordem.
A manhã de segunda-feira conheceu novas manifestações em vários bairros de Bujumbura, a capital política e económica do país, depois dum fim de semana de trégua decretada pela oposição para dar uma pausa à população.
Um autocarro de transporte coletivo foi incendiado por supostos manifestantes nas primeiras horas do dia em Kanyosha, uma das praças fortes das manifestações, segundo o balanço conhecido dos danos do movimento de contestação que entrou, segunda-feira, no seu segundo mês, sem um final à vista.
O Conselho Nacional de Segurança, um órgão presidido pelo chefe de Estado, ameaçou reagir fortemente contra a retomada das manifestações que paralisam há várias semanas praticamente todos os setores da vida nacional.
Desde o início do movimento de contestação, a 26 de abril último, cerca de 30 pessoas morreram do lado dos manifestantes e das forças da ordem, segundo a contagem de diversas fontes concordantes em Bujumbura.
O assassinato dum líder político da oposição, sábado passado, relançou uma tensão já muito preocupante para o futuro do país.
As Nações Unidas, a União Europeia bem como os atores políticos locais apelaram para a calma e à contenção para que a lógica e a razão voltem ao diálogo interburundês para evitar ao país o retorno aos desagrados das décadas passadas de guerra civil.
-0- PANA FB/TBM/MAR/IZ 25maio2015