PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
MEND ameaça fazer explodir nova bomba em Abuja
Lagos- Nigéria (PANA) -- O Movimento para a Emancipação do Delta do Níger (MEND, rebelião) ameaçou fazer explodir uma nova bomba na capital federal nigeriana, Abuja, para provar a sua responsabilidade pelo atentado que enlutou as celebrações do quinquagésimo aniversário da independência do país, a 1 de Outubro de 2010.
Num comunicado via Internet, o grupo acusou igualmente o Governo sul-africano de parcialidade por ter intentado uma ação contra o seu líder, Henry Okah, pelo duplo atentado de Abuja que fez 10 mortos e 36 feridos.
"Já que a Justiça em África é escandalosamente partidária e que os dois Governos, o da Nigéria e da África do Sul, querem a todo custo acusar pessoas inocentes e sem provas, decidimos cometer um outro atentado em Abuja sem mudar o nosso modo operatório para provar a inocência destes suspeitos", avisa o MEND.
"Como de costume, avisaremos 30 minutos antes para evitar fazer vítimas civis, em seguida veremos como a culpa sera dada aos que já foram acusados injustamente", prossegue o comunicado.
O movimento militante acusou o Governo sul-africano de desempenhar "um papel manifestamente parcial" ao decidir condenar Henry Okah pelo duplo atentado do cinquentenário pois o Governo nigeriano ameaçou nacionalizar a companhia de telecomunicações sul-africana, MTN, se a África do Sul não satisfizer as suas exigências.
Acusou igualmente o Governo nigeriano de intimidar os adversários do Presidente Goodluck Jonathan, nomeadamente o magnata da imprensa, Raymond Dokpesi, e Henry Okah, injustamente acusados.
O MEND reveindicou uma vez mais o atentado de 1 de Outubro, qualificando-o de "simbólico".
O Presidente Jonathan disculpou o MEND após este incidente, tendo sido alvo de muitas criticas por parte dos seus adversários políticos.
Num comunicado via Internet, o grupo acusou igualmente o Governo sul-africano de parcialidade por ter intentado uma ação contra o seu líder, Henry Okah, pelo duplo atentado de Abuja que fez 10 mortos e 36 feridos.
"Já que a Justiça em África é escandalosamente partidária e que os dois Governos, o da Nigéria e da África do Sul, querem a todo custo acusar pessoas inocentes e sem provas, decidimos cometer um outro atentado em Abuja sem mudar o nosso modo operatório para provar a inocência destes suspeitos", avisa o MEND.
"Como de costume, avisaremos 30 minutos antes para evitar fazer vítimas civis, em seguida veremos como a culpa sera dada aos que já foram acusados injustamente", prossegue o comunicado.
O movimento militante acusou o Governo sul-africano de desempenhar "um papel manifestamente parcial" ao decidir condenar Henry Okah pelo duplo atentado do cinquentenário pois o Governo nigeriano ameaçou nacionalizar a companhia de telecomunicações sul-africana, MTN, se a África do Sul não satisfizer as suas exigências.
Acusou igualmente o Governo nigeriano de intimidar os adversários do Presidente Goodluck Jonathan, nomeadamente o magnata da imprensa, Raymond Dokpesi, e Henry Okah, injustamente acusados.
O MEND reveindicou uma vez mais o atentado de 1 de Outubro, qualificando-o de "simbólico".
O Presidente Jonathan disculpou o MEND após este incidente, tendo sido alvo de muitas criticas por parte dos seus adversários políticos.