PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Linha telefónica móvel para facilitar comunicações a deslocados internos de Darfur
Cartum, Sudão (PANA) – Os 354 mil deslocados de 38 campos de Darfur (oeste sudanês) vão poder comunicar mais facilmente graças a uma linha telefónica móvel, ou “hotline”, instalada pela comunidade humanitária, anunciou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA).
Ter acesso às comunidades e satisfazer as suas necessidades continuam a ser uma preocupação maior em Darfur, onde centenas de milhares de pessoas continuam a viver deslocadas devido a violências tribais.
Muitas delas vivem em campos de deslocados para terem alimentos, um abrigo e água.
«Este sistema de telefone móvel reforçará a resposta humanitária nos campos ao colocar as pessoas que precisam de assistência no centro da resposta», indica o coordenador do OCHA em Darfur, Esteban Sacco.
Segundo ele, isto significa que as agências humanitárias poderão fazer muito mais face às necessidades dos residentes dos campos e instalá-los em boas condições.
Ele explicou que este telefone móvel dá um meio simples que permitam às pessoas exporem os seus problemas às agências competentes.
Na outra parte da comunicação telefónica, haverá uma pessoa que se encarregará de tomar nota de todos os problemas fazendo com que eles sejam rapidamente resolvidos.
O agente verifica as reclamações, como a avaria dum bomba de água ou o encerramento duma escola, e depois transmití-las à agência humanitária competente.
«Antes, esperávamos várias semanas, até vários meses, para a reparação duma bomba de água avariada », entusiasmou-se Sarah, uma residente do campo.
«Agora, a bomba de água é reparada em alguns dias e os meus filhos e eu própria já não temos de caminhar dois quilómetros cada dia, às vezes semanas, para buscar água”, regozijou-se.
Apesar do objetivo desta linha «hotline» ser encorajar os residentes dos campos a partilharem informações e falarem sobre seus problemas, organismos humanitários relatam que muitos residentes não conhecem sempre a sua importância nem como a utilizar.
Vários residentes dos campos recorreram muitas vezes a canais tradicionais, utilizando, para fazer passar suas mensagens, sobas e autoridades afins para que falem em seu nome.
«Um dos nossos maiores desafios foi levar as pessoas a utilizarem esta «hotline », explica Nabaelhanan Sadig.
Segundo ele, mais trabalho deve ser feito nas escolas, nas estruturas sanitárias em todo o campo para sensibilizar as pessoas à « hotline » e às suas vantagens.
Os organismos humanitários esperam que, durante a primeira semana de dezembro corrente, a « hotline » esteja disponível em todos os Estados de Darfur.
-0- PANA MO/VAO/BBA/JSG/FK/DD 3dez2013
Ter acesso às comunidades e satisfazer as suas necessidades continuam a ser uma preocupação maior em Darfur, onde centenas de milhares de pessoas continuam a viver deslocadas devido a violências tribais.
Muitas delas vivem em campos de deslocados para terem alimentos, um abrigo e água.
«Este sistema de telefone móvel reforçará a resposta humanitária nos campos ao colocar as pessoas que precisam de assistência no centro da resposta», indica o coordenador do OCHA em Darfur, Esteban Sacco.
Segundo ele, isto significa que as agências humanitárias poderão fazer muito mais face às necessidades dos residentes dos campos e instalá-los em boas condições.
Ele explicou que este telefone móvel dá um meio simples que permitam às pessoas exporem os seus problemas às agências competentes.
Na outra parte da comunicação telefónica, haverá uma pessoa que se encarregará de tomar nota de todos os problemas fazendo com que eles sejam rapidamente resolvidos.
O agente verifica as reclamações, como a avaria dum bomba de água ou o encerramento duma escola, e depois transmití-las à agência humanitária competente.
«Antes, esperávamos várias semanas, até vários meses, para a reparação duma bomba de água avariada », entusiasmou-se Sarah, uma residente do campo.
«Agora, a bomba de água é reparada em alguns dias e os meus filhos e eu própria já não temos de caminhar dois quilómetros cada dia, às vezes semanas, para buscar água”, regozijou-se.
Apesar do objetivo desta linha «hotline» ser encorajar os residentes dos campos a partilharem informações e falarem sobre seus problemas, organismos humanitários relatam que muitos residentes não conhecem sempre a sua importância nem como a utilizar.
Vários residentes dos campos recorreram muitas vezes a canais tradicionais, utilizando, para fazer passar suas mensagens, sobas e autoridades afins para que falem em seu nome.
«Um dos nossos maiores desafios foi levar as pessoas a utilizarem esta «hotline », explica Nabaelhanan Sadig.
Segundo ele, mais trabalho deve ser feito nas escolas, nas estruturas sanitárias em todo o campo para sensibilizar as pessoas à « hotline » e às suas vantagens.
Os organismos humanitários esperam que, durante a primeira semana de dezembro corrente, a « hotline » esteja disponível em todos os Estados de Darfur.
-0- PANA MO/VAO/BBA/JSG/FK/DD 3dez2013