PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
IS exige regresso à normalidade constitucional na Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Comité África da Internacional Socialista (IS) exigiu o rápido regresso à normalidade constitucional na Guiné-Bissau, com a recolocação de Carlos Gomes Júnior como primeiro-ministro e Raimundo Pereira como Presidente interino.
Esta faz parte das decisões saídas terça-feira da reunião do Comité África da IS que juntou, na capital cabo-verdiana, Praia, cerca de meia centena de delegados, entre os quais Carlos Gomes Júnior, o primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau.
O encontro condenou igualmente os golpes de Estado ocorridos este ano naquele país e no Mali, reafirmando "tolerância zero às aventuras golpistas" no continente africano.
Na conferência de imprensa destinada a divulgar as conclusões do encontro, o presidente do IS, o Chileno Luis Ayala, destacou a unanimidade registada na análise de temas relacionados com a crise financeira, os conflitos, a construção de Estados de Direito e os défices democráticos em África.
Também o presidente do Comité África da IS, o Senegalês Tanor Dieng, que, segunda-feira, na abertura dos trabalhos, omitiu na sua intervenção qualquer referência à crise político-militar bissau-guineense, mostrou-se terça-feira a favor da posição assumida pela "família socialista africana", defendendo também o regresso à situação prevalecente antes do golpe de Estado de 12 de abril último.
Por sua vez, o presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder) e primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, destacou o facto de o Comité ter-se mantido “inflexível” em relação a qualquer alteração aos valores e aos princípios dos regimes democráticos no continente, admitindo que há ainda caminho a percorrer.
Na reunião da capital cabo-verdiana, onde também marcaram presença delegações de Marrocos e da República Árabe Saraui Democrática (RASD), o Comité África da IS manifestou também apoio aos esforços das Nações Unidas na resolução do conflito no Sara Ocidental.
O encontro apelou ainda para mais democracia na Guiné Equatorial, nos Camarões e em no Tchad e lamentou a situação de fome que prevalece na Somália.
As conclusões apresentadas, no final de dois dias de trabalho, serão agora remetidas ao XXIV Congresso da IS, que se realizará pela primeira vez em África, na Cidade do Cabo, (África do Sul), a 31 de agosto e 01 de setembro.
-0- PANA CS/IZ 01ago 2012-08-01
Esta faz parte das decisões saídas terça-feira da reunião do Comité África da IS que juntou, na capital cabo-verdiana, Praia, cerca de meia centena de delegados, entre os quais Carlos Gomes Júnior, o primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau.
O encontro condenou igualmente os golpes de Estado ocorridos este ano naquele país e no Mali, reafirmando "tolerância zero às aventuras golpistas" no continente africano.
Na conferência de imprensa destinada a divulgar as conclusões do encontro, o presidente do IS, o Chileno Luis Ayala, destacou a unanimidade registada na análise de temas relacionados com a crise financeira, os conflitos, a construção de Estados de Direito e os défices democráticos em África.
Também o presidente do Comité África da IS, o Senegalês Tanor Dieng, que, segunda-feira, na abertura dos trabalhos, omitiu na sua intervenção qualquer referência à crise político-militar bissau-guineense, mostrou-se terça-feira a favor da posição assumida pela "família socialista africana", defendendo também o regresso à situação prevalecente antes do golpe de Estado de 12 de abril último.
Por sua vez, o presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder) e primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, destacou o facto de o Comité ter-se mantido “inflexível” em relação a qualquer alteração aos valores e aos princípios dos regimes democráticos no continente, admitindo que há ainda caminho a percorrer.
Na reunião da capital cabo-verdiana, onde também marcaram presença delegações de Marrocos e da República Árabe Saraui Democrática (RASD), o Comité África da IS manifestou também apoio aos esforços das Nações Unidas na resolução do conflito no Sara Ocidental.
O encontro apelou ainda para mais democracia na Guiné Equatorial, nos Camarões e em no Tchad e lamentou a situação de fome que prevalece na Somália.
As conclusões apresentadas, no final de dois dias de trabalho, serão agora remetidas ao XXIV Congresso da IS, que se realizará pela primeira vez em África, na Cidade do Cabo, (África do Sul), a 31 de agosto e 01 de setembro.
-0- PANA CS/IZ 01ago 2012-08-01