PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo malawí nega implicação em tentativa de assassinato de ativista
Blantyre, Malawi (PANA) – O Governo do Malawi negou esta semana qualquer implicação na tentativa de assassinato do diretor executivo do Comité Consultivo dos Direitos Humanos, Undule Mwakasungula.
Mwakasungula, um crítico muito virulento contra o Governo, dirige o Centro de Reabilitação dos Direitos Humanos (CHRR) que agrupa mais de 90 organizações de direitos humanos, indicou que desconhecidos armados irromperam nas suas instalações, ataram o guarda « e obrigaram-no a indicar-lhes o meu domicílio, mas infelizmente este último não conhecia onde eu residia », indicou.
« A Polícia deslocou-se à sede do CHRR e descobriu que apenas um vidro foi quebrado, o que indica que o motivo principal da sua visita, segundo as declarações do guarda, era encontrar-me em casa », acrescentou.
Desde o anúncio da tentativa de assassinato de Mwakasungula, os outros responsáveis das organizações de direitos humanos e os comentadores apontaram um dedo acusador para o Governo.
Nas discussões e nos blogs, os analistas afirmam que o Governo poderá ter-se sentido contrariado pelas críticas acerbas proferidas por Mwakasungula sobre problemas no seio do Governo.
O CHRR organizou recentemente manifestações de rua, muito rapidamente dispersas pela Polícia contra as penúrias persistentes de combustíveis e a insuficiência de reservas em divisas estrangeiras e que culminaram na detenção dos organizadores, dos quais Mwakasungula.
O Presidente da República pronunciou-se contra as manifestações previstas e afirmou que os instigadores « são influenciados pelos acontecimentos no Egito ».
Mas, num comunicado divulgado sexta-feira à noite, o Governo negou qualquer implicação na tentativa de assassinato de Mwakasungula.
« Eu quero rejeitar qualquer implicação do Governo no ataque contra a sede do CHRR », declarou o ministro da Informação e porta-voz do Governo, Symon Vuwa Kaunda.
O porta-voz da Polícia, Willie Mwaluka, declarou que a sua corporação prossegue o inquérito mas nenhuma detenção foi feita sobre este caso.
No entanto, Mwakasungula indicou que ele não se sentia intimidado por esta pretensa tentativa de assassinato.
« Enquanto militante de direitos humanos, vou prosseguir o meu combate de denunciar os problemas da sociedade com o risco de perder a minha vida », acrescentou.
-0- PANA RT/VAO/ASA/TBM/SOC/FK/IZ 5março2011
Mwakasungula, um crítico muito virulento contra o Governo, dirige o Centro de Reabilitação dos Direitos Humanos (CHRR) que agrupa mais de 90 organizações de direitos humanos, indicou que desconhecidos armados irromperam nas suas instalações, ataram o guarda « e obrigaram-no a indicar-lhes o meu domicílio, mas infelizmente este último não conhecia onde eu residia », indicou.
« A Polícia deslocou-se à sede do CHRR e descobriu que apenas um vidro foi quebrado, o que indica que o motivo principal da sua visita, segundo as declarações do guarda, era encontrar-me em casa », acrescentou.
Desde o anúncio da tentativa de assassinato de Mwakasungula, os outros responsáveis das organizações de direitos humanos e os comentadores apontaram um dedo acusador para o Governo.
Nas discussões e nos blogs, os analistas afirmam que o Governo poderá ter-se sentido contrariado pelas críticas acerbas proferidas por Mwakasungula sobre problemas no seio do Governo.
O CHRR organizou recentemente manifestações de rua, muito rapidamente dispersas pela Polícia contra as penúrias persistentes de combustíveis e a insuficiência de reservas em divisas estrangeiras e que culminaram na detenção dos organizadores, dos quais Mwakasungula.
O Presidente da República pronunciou-se contra as manifestações previstas e afirmou que os instigadores « são influenciados pelos acontecimentos no Egito ».
Mas, num comunicado divulgado sexta-feira à noite, o Governo negou qualquer implicação na tentativa de assassinato de Mwakasungula.
« Eu quero rejeitar qualquer implicação do Governo no ataque contra a sede do CHRR », declarou o ministro da Informação e porta-voz do Governo, Symon Vuwa Kaunda.
O porta-voz da Polícia, Willie Mwaluka, declarou que a sua corporação prossegue o inquérito mas nenhuma detenção foi feita sobre este caso.
No entanto, Mwakasungula indicou que ele não se sentia intimidado por esta pretensa tentativa de assassinato.
« Enquanto militante de direitos humanos, vou prosseguir o meu combate de denunciar os problemas da sociedade com o risco de perder a minha vida », acrescentou.
-0- PANA RT/VAO/ASA/TBM/SOC/FK/IZ 5março2011