PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fórum advoga gestão africana do lixo eletrónico
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - Os participantes no fórum sobre a reciclagem dos materiais na zona urbana, um evento organizado à margem do VIII Fórum para o Desenvolvimento de África que decorre em Addis Abeba, na Etiópia, defenderam uma solução comum africana para a gestão do lixo eletrónico.
Sociedade civil, importadores de equipamentos, peritos ambientais e outros atores da área reconheceram por unanimidade a necessidade de os países africanos unirem os seus esforços com vista a uma gestão comum e eficiente.
"Se no resto do mundo a coisa já se faz, porquê que África não se inspiraria na experiência dos outros para assentar uma estratégia que tenha em conta o seu contexto para uma gestão eficaz", interrogou-se Béatrice Nzioka da Autoridade Nacional para a Gestão Ambiental do Quénia.
Para ela, "o lixo eletrónico é um novo problema em matéria de ambiente, embora não se trate simplesmente de um problema, mas também de uma oportunidade".
Apresentando a experiência da Nigéria na área da gestão do lixo eletrónico, Ngeri Benebo, diretora-geral da Agência Nacional de Padrões Ambientais e Regulatórios, defendeu, por sua vez, o estabelecimento de uma rede oeste-africana sobre lixo eletrónico.
"Para que o nosso ambiente não seja poluído, é preciso que todos os países ratifiquem o mais rápido possível a Convenção de Bamako e reforcem as redes nacionais e regionais para difundir esta convenção", indicou.
"O lixo eletrónico constitui um problema mundial que requer uma ação concertada de todos e a reciclagem tem muita vantagem e desejamos que tal aconteça nos nossos países", concluiu.
Os países africanos enfrentam cada vez mais o problema do lixo eletrónico devido à proliferação dos equipamentos eletrónicos.
Cada Estado desenvolve estratégias de gestão que nem sempre são adequadas.
-0- PANA IT/JSG/IBA/CJB/IZ 23out2012
Sociedade civil, importadores de equipamentos, peritos ambientais e outros atores da área reconheceram por unanimidade a necessidade de os países africanos unirem os seus esforços com vista a uma gestão comum e eficiente.
"Se no resto do mundo a coisa já se faz, porquê que África não se inspiraria na experiência dos outros para assentar uma estratégia que tenha em conta o seu contexto para uma gestão eficaz", interrogou-se Béatrice Nzioka da Autoridade Nacional para a Gestão Ambiental do Quénia.
Para ela, "o lixo eletrónico é um novo problema em matéria de ambiente, embora não se trate simplesmente de um problema, mas também de uma oportunidade".
Apresentando a experiência da Nigéria na área da gestão do lixo eletrónico, Ngeri Benebo, diretora-geral da Agência Nacional de Padrões Ambientais e Regulatórios, defendeu, por sua vez, o estabelecimento de uma rede oeste-africana sobre lixo eletrónico.
"Para que o nosso ambiente não seja poluído, é preciso que todos os países ratifiquem o mais rápido possível a Convenção de Bamako e reforcem as redes nacionais e regionais para difundir esta convenção", indicou.
"O lixo eletrónico constitui um problema mundial que requer uma ação concertada de todos e a reciclagem tem muita vantagem e desejamos que tal aconteça nos nossos países", concluiu.
Os países africanos enfrentam cada vez mais o problema do lixo eletrónico devido à proliferação dos equipamentos eletrónicos.
Cada Estado desenvolve estratégias de gestão que nem sempre são adequadas.
-0- PANA IT/JSG/IBA/CJB/IZ 23out2012