PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Exército burundês mantém tropas na Somália
Bujumbura, Burundi (PANA) – O Exército burundês revelou terça-feira que não pretendia retirar de imediato os seus três mil e 600 soldados da Missão Africana de Manutenção da Paz na Somália (AMISOM) depois dum novo ataque sangrento contra o seu contingente baseado em Mogadíscio, a capital da Somália.
Segundo o Estado-Maior-General (EMG) das Forças Armadas burundesas, o ataque de 23 de fevereiro último teria sido levado a cabo por jovens combatentes islamitas de Al Shabaab ligados à rede terrorista Al Qaida e teria feito pelo menos seis mortos e 12 feridos nas fileiras do contingente burundês da AMISOM.
O chefe do EMG da Força de Defesa Nacional e Antigos Combatentes, major-general Godefroid Niyombare, declarou durante uma conferência de imprensa que « o que conta não é o número de vítimas da guerra somalí, mas o trabalho já realizado pelos nossos corajosos militares ».
Vozes no interior do país continuam contudo a interrogar-se sobre a necessidade de manter soldados na Somália onde outras forças estrangeiras falharam na busca da paz e da calma numa guerra civil que dura há cerca de 20 anos.
As novas perdas humanas para o Exército burundês totalizam cerca de 30 homens em dois anos de presença na Somália.
O Burundi e o Uganda são, atualmente, os únicos países do continente a ter respondido favoravelmente ao pedido da União Africana (UA) para contribuir tropas à missão de paz na
Somália.
Os efetivos e outros equipamentos para fazer face à delicada missão de manutenção da paz na Somália continuam contudo insuficientes, segundo os Estados-Maiores dos dois Exércitos envolvidos.
Os insurgentes islamitas de Al Shabaab ameaçam exportar a violência para o Burundi e o Uganda se os dois países mantiverem durante muito tempo as suas tropas na Somália.
Estas ameaças já foram postas em prática em Kampala, a capital do Uganda, onde ataques terroristas fizeram vários mortos e feridos durante o verão de 2010.
Medidas de segurança reforçadas foram igualmente instauradas desde o início do ano para evitar qualquer eventualidade no Burundi.
-0- PANA FB/AAS/IBA/MAR/IZ 02março2011
Segundo o Estado-Maior-General (EMG) das Forças Armadas burundesas, o ataque de 23 de fevereiro último teria sido levado a cabo por jovens combatentes islamitas de Al Shabaab ligados à rede terrorista Al Qaida e teria feito pelo menos seis mortos e 12 feridos nas fileiras do contingente burundês da AMISOM.
O chefe do EMG da Força de Defesa Nacional e Antigos Combatentes, major-general Godefroid Niyombare, declarou durante uma conferência de imprensa que « o que conta não é o número de vítimas da guerra somalí, mas o trabalho já realizado pelos nossos corajosos militares ».
Vozes no interior do país continuam contudo a interrogar-se sobre a necessidade de manter soldados na Somália onde outras forças estrangeiras falharam na busca da paz e da calma numa guerra civil que dura há cerca de 20 anos.
As novas perdas humanas para o Exército burundês totalizam cerca de 30 homens em dois anos de presença na Somália.
O Burundi e o Uganda são, atualmente, os únicos países do continente a ter respondido favoravelmente ao pedido da União Africana (UA) para contribuir tropas à missão de paz na
Somália.
Os efetivos e outros equipamentos para fazer face à delicada missão de manutenção da paz na Somália continuam contudo insuficientes, segundo os Estados-Maiores dos dois Exércitos envolvidos.
Os insurgentes islamitas de Al Shabaab ameaçam exportar a violência para o Burundi e o Uganda se os dois países mantiverem durante muito tempo as suas tropas na Somália.
Estas ameaças já foram postas em prática em Kampala, a capital do Uganda, onde ataques terroristas fizeram vários mortos e feridos durante o verão de 2010.
Medidas de segurança reforçadas foram igualmente instauradas desde o início do ano para evitar qualquer eventualidade no Burundi.
-0- PANA FB/AAS/IBA/MAR/IZ 02março2011