PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-esposa de Mandela novamente a contas com justiça por assassinatos
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - A ex-primeira dama sul-africana, Winnie Madikizela, manifestou-se "surpreendida e consternada" por ameaças de processos judiciais contra si relativamente à morte de dois homens, Lolo Sono e Siboniso Tshabalala, durante o período do apartheid, indica o seu advogado, Pops Mageza, num comunicado.
"A seu ver, trata-se de factos já tratados durante audiências públicas televisivas da Comissão Verdade e Reconciliação (TRC)", sublinha o advogado da ex-esposa de Nelson Mandela.
Em 1996, Nicodemus Sono declarou à TRC, então encarregue de investigar sobre crimes cometidos na época do apartheid, ter visto, pela última vez, o seu filho, Lolo, a 13 de novembro de 1988, severamente espancado, num mini-autocarro onde se encontrava Winnie e seus membros do seu tristemente célebre Clube de Futebol Unido Mandela.
Os restos mortais dos dois homens foram exumados em Soweto, nordeste da África do Sul, na semana passada, 25 anos depois de terem desaparecido.
Mageza declarou que a TRC divulgara o seu último relatório sobre Sono e Tshabalala frisando que os mesmos haviam sido mortos por um ex-amigo de Winnie, Jerry Richardson, já falecido em prisão.
No entanto, Richardson pedia a amnistia à TRC afirmando ter recebido ordens de Winnie para matar os dois homens.
Contudo, a TRC não encontrou nenhuma prova para justificar as suas acusações.
Winnie já suscitou controvérsias análogas, quando foi acusada de rapto num outro caso em Soweto nos anos 1980.
Embora milhões de Sul-africanos a considerem como a "Mãe da Nação", a sua implicação em vários casos de violações dos direitos humanos chocou muita gente.
O mais notável destes casos foi o rapto e o assassinato em 1988 dum militante de 14 anos do Congresso Nacional Africano (ANC, partido no poder), Stompie Moeketsi.
-0- PANA CU/SEG/FJG/JSG/IBA/MAR/DD 19março2013
"A seu ver, trata-se de factos já tratados durante audiências públicas televisivas da Comissão Verdade e Reconciliação (TRC)", sublinha o advogado da ex-esposa de Nelson Mandela.
Em 1996, Nicodemus Sono declarou à TRC, então encarregue de investigar sobre crimes cometidos na época do apartheid, ter visto, pela última vez, o seu filho, Lolo, a 13 de novembro de 1988, severamente espancado, num mini-autocarro onde se encontrava Winnie e seus membros do seu tristemente célebre Clube de Futebol Unido Mandela.
Os restos mortais dos dois homens foram exumados em Soweto, nordeste da África do Sul, na semana passada, 25 anos depois de terem desaparecido.
Mageza declarou que a TRC divulgara o seu último relatório sobre Sono e Tshabalala frisando que os mesmos haviam sido mortos por um ex-amigo de Winnie, Jerry Richardson, já falecido em prisão.
No entanto, Richardson pedia a amnistia à TRC afirmando ter recebido ordens de Winnie para matar os dois homens.
Contudo, a TRC não encontrou nenhuma prova para justificar as suas acusações.
Winnie já suscitou controvérsias análogas, quando foi acusada de rapto num outro caso em Soweto nos anos 1980.
Embora milhões de Sul-africanos a considerem como a "Mãe da Nação", a sua implicação em vários casos de violações dos direitos humanos chocou muita gente.
O mais notável destes casos foi o rapto e o assassinato em 1988 dum militante de 14 anos do Congresso Nacional Africano (ANC, partido no poder), Stompie Moeketsi.
-0- PANA CU/SEG/FJG/JSG/IBA/MAR/DD 19março2013