PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-Presidente nigeriano sublinha necessidade de paz e segurança em África
Dakar, Senegal (PANA) - A ausência de paz e de segurança num país africano priva todo continente destas últimas, declarou segunda-feira o ex-Presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo.
Falando sobre "Paz e Segurança em África: Ameaças Partilhadas e Visões Comuns, Soluções Africanas e Respostas Internacionais", no quadro dum Fórum Internacional de Dakar sobre a mesma matéria em África, Obasanjo declarou que as populações, no continente, estão atualmente confrontadas com um perigo comum e com ameaças partilhadas.
A seu ver, é natural que, ao nível da União Africana (UA), a paz e a segurança num país estej ligada à paz e à segurança noutros países africanos.
Por esta razão, acrescentou, o Ato Constitutivo da UA insiste na necessidade da boa governação para que a paz e a segurança possam reinar nestes países.
Sublinhou que o princípio de "não-ingerência" nos assuntos dos Estados membros da UA já não existe.
"Já não se pode haver populações vivendo com problemas nem podemos tolerar a impunidade em nome da não-ingerência entre os Estados. O Ato Constitutivo da UA permite a intervenção no caso de ameaça comum", alertou.
Obasanjo notou que a UA vai trabalhar com os seus parceiros para resolver as crises africanas, desde que as iniciativas e soluções africanas prevaleçam na resolução dos problemas africanos.
Relativamente às respostas internacionais às crises, ele considerou que as mesmas deviam ser bilaterais, sub-regionais, continentais ou mundiais.
Quanto à necessidade da preparação dos Estados, Obasanjo indicou que "a interação humana" vai ainda colocar problemas, insistindo na necessidade da disponibilidade dos recursos, em particular recursos financeiros, para fazer face às crises africanas.
À título de exemplo, o ex-estadista nigeriano citou o caso da epidemia de doença do vírus de Ébola, revelando que a UA tinha voluntários para ajudar os países afetados mas que a falta de dinheiro os impede praticamente de reagirem.
-0- PANA MLJ/AR/FJG/BEH/MAR/DD 15dezembro 2014
Falando sobre "Paz e Segurança em África: Ameaças Partilhadas e Visões Comuns, Soluções Africanas e Respostas Internacionais", no quadro dum Fórum Internacional de Dakar sobre a mesma matéria em África, Obasanjo declarou que as populações, no continente, estão atualmente confrontadas com um perigo comum e com ameaças partilhadas.
A seu ver, é natural que, ao nível da União Africana (UA), a paz e a segurança num país estej ligada à paz e à segurança noutros países africanos.
Por esta razão, acrescentou, o Ato Constitutivo da UA insiste na necessidade da boa governação para que a paz e a segurança possam reinar nestes países.
Sublinhou que o princípio de "não-ingerência" nos assuntos dos Estados membros da UA já não existe.
"Já não se pode haver populações vivendo com problemas nem podemos tolerar a impunidade em nome da não-ingerência entre os Estados. O Ato Constitutivo da UA permite a intervenção no caso de ameaça comum", alertou.
Obasanjo notou que a UA vai trabalhar com os seus parceiros para resolver as crises africanas, desde que as iniciativas e soluções africanas prevaleçam na resolução dos problemas africanos.
Relativamente às respostas internacionais às crises, ele considerou que as mesmas deviam ser bilaterais, sub-regionais, continentais ou mundiais.
Quanto à necessidade da preparação dos Estados, Obasanjo indicou que "a interação humana" vai ainda colocar problemas, insistindo na necessidade da disponibilidade dos recursos, em particular recursos financeiros, para fazer face às crises africanas.
À título de exemplo, o ex-estadista nigeriano citou o caso da epidemia de doença do vírus de Ébola, revelando que a UA tinha voluntários para ajudar os países afetados mas que a falta de dinheiro os impede praticamente de reagirem.
-0- PANA MLJ/AR/FJG/BEH/MAR/DD 15dezembro 2014
