PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-Presidente nigeriano nega mediação de negociações com Boko Haram
Lagos, Nigéria (PANA) – O ex-chefe de Estado militar da Nigéria, Muhammadu Buhari, rejeitou a sua designação pela seita islamita Boko Haram para participar nas negociações de paz propostas na Arábia Saudita com o Governo nigeriano, noticiou a imprensa local.
Segundo a imprensa, Buhari, general do Exército na reforma conhecido pela sua disciplina e pela sua honestidade, disse que não tinha nada a ver com estas negociações.
"Como poderei representar pessoas que não conheço? Uma causa e uma luta que não acredito. Como poderei trabalhar para o Governo da Boko Haram?", perguntou-se durante uma reunião do seu partido, o Congresso para a Mudança Progressista (CPC, oposição) na capital, Abuja.
"Não conheço nenhum membro da seita Boko Haram. Não conheço nem acredito em nenhuma religião que massacra as pessoas e queima as escolas", disse Buhari referindo-se á violência que carateriza a Boko Haram, que matou mais de 3 mil pessoas desde 2009 em ataques à arma de fogo e atentados à bomba, nomeadamente no norte do país, com maioria muçulmana.
No mês passado, o comandante da Boko Haram, Abu Mohammed Ibn Abdulaziz, disse à imprensa em Maiduguri, a capital do Estado nortenho de Borno, base da seita, que esta última estava pronta para dialogar.
No entanto, ele colocou algumas condições, tais como que Buhari e outras figuras fossem partes neste diálogo, o que o Governo aceitou.
A Boko Haram lançou a sua violenta campanha em 2009 depois da morte do seu líder, Mohammed Yusuf, pelas forças de segurança.
-0- PANA SEG/FJG/TBM/SOC/CJB/TON 09nov2012
Segundo a imprensa, Buhari, general do Exército na reforma conhecido pela sua disciplina e pela sua honestidade, disse que não tinha nada a ver com estas negociações.
"Como poderei representar pessoas que não conheço? Uma causa e uma luta que não acredito. Como poderei trabalhar para o Governo da Boko Haram?", perguntou-se durante uma reunião do seu partido, o Congresso para a Mudança Progressista (CPC, oposição) na capital, Abuja.
"Não conheço nenhum membro da seita Boko Haram. Não conheço nem acredito em nenhuma religião que massacra as pessoas e queima as escolas", disse Buhari referindo-se á violência que carateriza a Boko Haram, que matou mais de 3 mil pessoas desde 2009 em ataques à arma de fogo e atentados à bomba, nomeadamente no norte do país, com maioria muçulmana.
No mês passado, o comandante da Boko Haram, Abu Mohammed Ibn Abdulaziz, disse à imprensa em Maiduguri, a capital do Estado nortenho de Borno, base da seita, que esta última estava pronta para dialogar.
No entanto, ele colocou algumas condições, tais como que Buhari e outras figuras fossem partes neste diálogo, o que o Governo aceitou.
A Boko Haram lançou a sua violenta campanha em 2009 depois da morte do seu líder, Mohammed Yusuf, pelas forças de segurança.
-0- PANA SEG/FJG/TBM/SOC/CJB/TON 09nov2012
