PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos alarmados por descoberta de vala na República Centroafricana
Washington, Estados Unidos (PANA) - Os Estados Unidos dizem-se "profundamente preocupados" pela descoberta duma vala comum contendo mais de 20 corpos em Bangui, a capital da República Centroafricana (RCA).
Num comunicado a que a PANA teve acesso esta sexta-feira em Washington, o Departamento de Estado americano disse-se igualmente alarmado pelos ataques de 24 a 25 de dezembro último perpetrados na RCA pelos combatentes da coligação Seleka (ex-reblião atualmente no poder) e dos anti-Balaka contra a população civil de Bangui.
Os ataques fizeram dezenas de mortos, incluindo vários membros da MISCA (Missão das Nações Unidas na República Centroafricana), e causou um grande movimento de deslocação das populações que vivem no norte da cidade.
A vala comum foi descoberta quinta-feira por uma equipa da Cruz Vermelha perto da residência oficial do Presidente da RCA, Michel Djotodia, e as vítimas teriam sido executadas a queima roupa cujos corpos em decomposição libertavam um cheiro que alertou a equipa da Cruz Vermelha.
Os Estados Unidos consideram que a continuação dos combates étnicos apenas faz aprofundar os sofrimentos e torna a reconciliação mais difícil.
Por isso, o comunicado instamos as autoridades de transição do país a porem imediatamente termo à violência, ao uso da tortura e levarem a cabo investigações e perseguirem todos os que estejam implicados nestas violações graves aos direitos humanos.
"Os Estados Unidos acreditam que esta crise só pode ser resolvida através dum processo político conducente à organização de eleições livres e inclusivas o quanto antes, ou o mais tardar em fevereiro de 2015 para que a RCA possa ter um Governo legítimo representante da vontade do povo", lê-se na nota..
Eles felicitam a missão de estabilização da União Africana na RCA, a MISCA bem como as Forças Francesas que operam no quadro da Operação Sangaris, devido ao seu engajamento de pôr termo à violência e criar um ambiente em que possa acontecer uma transição política para a instauração dum Governo democraticamente eleito.
A crise na RCA começou em dezembro de 2012 entre o então Governo e a Seleka, uma coligação de grupos rebeldes, cuja maioria estava anteriormente na na rebelião.
Os rebeldes, que acusavam o Governo do então Presidente François Bozizé de não ter respeitado os acordos de paz assinados em 2007 e 2011, tomaram finalmente o controlo da capital a 24 de março de 2013, derrubando o chefe do Estado através de um golpe de Estado.
O chefe rebelde, Djotodia, autoproclamou-se de imediato Presidente da República.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/DD 27dez2013
Num comunicado a que a PANA teve acesso esta sexta-feira em Washington, o Departamento de Estado americano disse-se igualmente alarmado pelos ataques de 24 a 25 de dezembro último perpetrados na RCA pelos combatentes da coligação Seleka (ex-reblião atualmente no poder) e dos anti-Balaka contra a população civil de Bangui.
Os ataques fizeram dezenas de mortos, incluindo vários membros da MISCA (Missão das Nações Unidas na República Centroafricana), e causou um grande movimento de deslocação das populações que vivem no norte da cidade.
A vala comum foi descoberta quinta-feira por uma equipa da Cruz Vermelha perto da residência oficial do Presidente da RCA, Michel Djotodia, e as vítimas teriam sido executadas a queima roupa cujos corpos em decomposição libertavam um cheiro que alertou a equipa da Cruz Vermelha.
Os Estados Unidos consideram que a continuação dos combates étnicos apenas faz aprofundar os sofrimentos e torna a reconciliação mais difícil.
Por isso, o comunicado instamos as autoridades de transição do país a porem imediatamente termo à violência, ao uso da tortura e levarem a cabo investigações e perseguirem todos os que estejam implicados nestas violações graves aos direitos humanos.
"Os Estados Unidos acreditam que esta crise só pode ser resolvida através dum processo político conducente à organização de eleições livres e inclusivas o quanto antes, ou o mais tardar em fevereiro de 2015 para que a RCA possa ter um Governo legítimo representante da vontade do povo", lê-se na nota..
Eles felicitam a missão de estabilização da União Africana na RCA, a MISCA bem como as Forças Francesas que operam no quadro da Operação Sangaris, devido ao seu engajamento de pôr termo à violência e criar um ambiente em que possa acontecer uma transição política para a instauração dum Governo democraticamente eleito.
A crise na RCA começou em dezembro de 2012 entre o então Governo e a Seleka, uma coligação de grupos rebeldes, cuja maioria estava anteriormente na na rebelião.
Os rebeldes, que acusavam o Governo do então Presidente François Bozizé de não ter respeitado os acordos de paz assinados em 2007 e 2011, tomaram finalmente o controlo da capital a 24 de março de 2013, derrubando o chefe do Estado através de um golpe de Estado.
O chefe rebelde, Djotodia, autoproclamou-se de imediato Presidente da República.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/DD 27dez2013