PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dois novos casos de Ebola confirmados na Guiné-Conakry
Conakri, Guiné (PANA) – Dois novos casos de Ebola foram registados e confirmados numa aldeia rural da Guiné-Conakry, e a agência de saúde das Nações Unidas enviou uma equipa de especialistas para fazer face ao novo surto.
Os responsáveis guineenses da saúde da prefeitura do sul de Nzérékoré alertaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os parceiros, a 16 de março corrente, sobre três mortes inexplicadas durante as últimas semanas na aldeia de Koropara e declararam que outros membros da mesma família mostram atualmente sintomas caraterísitcas do vírus Ebola, segundo um comunicado divulgado sexta-feira pela OMS.
A OMS declarou que o Ministério da Saúde da Guiné-Conakry, a OMS, o Centro Americano de Controlo de Doenças e o Fundo das Nações Unidas para a Infância enviaram investigadores a 17 de março.
O comunicado da OMS revela que foram colhidas amostras em quatro pessoas das quais uma mãe e o seu filho, próximos de um dos defuntos, testaram positivos a doença do vírus de Ebola nos testes de laboratório e as outras foram internadas numa estrtura de tratamento.
Em coordenação com o Ministério guineense da Saúde, acrescenta a nota, a OMS enviou sexta-feira uma primeira equipa de epidemiologistas, peritos de supervisão, vacinadores, mobilizadores sociais, rastreadores de contacto e um antropólogo para apoiar uma resposta interagência.
Mais especialistas são aguardados nos próximos dias. As equipas de resposta trabalharão para inquirir sobre a origem das novas infeções e para identificar, isolar, vacinar e supervisionar todos os contactos dos novos casos e os que faleceram.
O Centro Nacional de Intervenção de Emergência da Guiné-Conakry convocou uma reunião, a 18 de março, para coordenar mais uma resposta rápida com vista a conter o primeiro reaparecimento do vírus de Ebola no país desde que a sua primeira epidemia foi declarada terminada a 29 de dezembro de 2015.
As novas infeções na Guiné-Conakry foram confirmadas no mesmo dia que a OMS declarou o fim do primeiro aparecimento na vizinha Serra Leoa. A OMS disse que as recorrências da doença devem ser previstas e que os países mais afetados devem manter uma forte capacidade para prevenir, detetar e responder às epidemias.
« A OMS continua a sublinhar que a Serra Leoa, bem como a Libéria e a Guiné-Conakry estão ainda em risco de epidemia de Ebola, em grande parte devido à persistência do vírus nalguns sobreviventes e devem ficar em estado de alerta e prontos para responder », preveniu a OMS no comunicado.
A pior epidemia de Ebola na história começou na Guiné-Conakry, em dezembro de 2013, e fez mais de 11 mil e 300 mortos principalmente na Guiné-Conakry, na Libéria e na Serra Leoa.
-0- PANA MA/MTA/BEH/MAR/IZ 19março2016
Os responsáveis guineenses da saúde da prefeitura do sul de Nzérékoré alertaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os parceiros, a 16 de março corrente, sobre três mortes inexplicadas durante as últimas semanas na aldeia de Koropara e declararam que outros membros da mesma família mostram atualmente sintomas caraterísitcas do vírus Ebola, segundo um comunicado divulgado sexta-feira pela OMS.
A OMS declarou que o Ministério da Saúde da Guiné-Conakry, a OMS, o Centro Americano de Controlo de Doenças e o Fundo das Nações Unidas para a Infância enviaram investigadores a 17 de março.
O comunicado da OMS revela que foram colhidas amostras em quatro pessoas das quais uma mãe e o seu filho, próximos de um dos defuntos, testaram positivos a doença do vírus de Ebola nos testes de laboratório e as outras foram internadas numa estrtura de tratamento.
Em coordenação com o Ministério guineense da Saúde, acrescenta a nota, a OMS enviou sexta-feira uma primeira equipa de epidemiologistas, peritos de supervisão, vacinadores, mobilizadores sociais, rastreadores de contacto e um antropólogo para apoiar uma resposta interagência.
Mais especialistas são aguardados nos próximos dias. As equipas de resposta trabalharão para inquirir sobre a origem das novas infeções e para identificar, isolar, vacinar e supervisionar todos os contactos dos novos casos e os que faleceram.
O Centro Nacional de Intervenção de Emergência da Guiné-Conakry convocou uma reunião, a 18 de março, para coordenar mais uma resposta rápida com vista a conter o primeiro reaparecimento do vírus de Ebola no país desde que a sua primeira epidemia foi declarada terminada a 29 de dezembro de 2015.
As novas infeções na Guiné-Conakry foram confirmadas no mesmo dia que a OMS declarou o fim do primeiro aparecimento na vizinha Serra Leoa. A OMS disse que as recorrências da doença devem ser previstas e que os países mais afetados devem manter uma forte capacidade para prevenir, detetar e responder às epidemias.
« A OMS continua a sublinhar que a Serra Leoa, bem como a Libéria e a Guiné-Conakry estão ainda em risco de epidemia de Ebola, em grande parte devido à persistência do vírus nalguns sobreviventes e devem ficar em estado de alerta e prontos para responder », preveniu a OMS no comunicado.
A pior epidemia de Ebola na história começou na Guiné-Conakry, em dezembro de 2013, e fez mais de 11 mil e 300 mortos principalmente na Guiné-Conakry, na Libéria e na Serra Leoa.
-0- PANA MA/MTA/BEH/MAR/IZ 19março2016