PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dirigentes de movimento proibido regressam à Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - Samba Thiam, presidente das Forças de Libertação Africanas de Mauritânia (FLAM), movimento saído da corrente nacionalista negra, regressou a Nouakchott terça-feira à tarde com o porta-voz do grupo, Kaw Touré, depois de cerca de 20 anos de exílio, constatou a PANA em Nouakchott.
O líder dos FLAM e o porta-voz do movimento regressaram a bordo dum aparelho da companhia aérea nacional proveniente de Dakar, a capital do vizinho Senegal.
Eles foram acolhidos por uma multidão numerosa no seio da qual se notava a presença de políticos próximos da corrente nacionalista negromauritana.
Depois de descer de avião, Samba Thiam exprimiu a sua emoção devido "ao acolhimento calorosos que demostra que os nossos 23 anos de exílio não foram vãos".
O movimento negroafricano decidiu regressar ao país para intervir no terreno político e continuar o combate do interior, sublinhou.
As FLAM denunciam "o racismo de Estado na Mauritânia" e exigem "a partilha equitativa das responsabilidades políticas e dos recursos económicos da Mauritância entre as comunidades mouras e negras".
Na sequência da publicação do "Manifesto do Negromauritano Oprimido", em abril de 1986, os supostos dirigentes do movimento foram detidos, julgados e condenados a pesadas penas de prisão.
Vários destes responsáveis morreram devido às más condições de detenção. O episódio da divulgação do manifesto dos FLAM é o ponto de partida duma longa perseguição dos quadros negromauritanos por parte do regime de Maaouya Ould Sid´Ahmed Taya.
-0- PANA SAS/TBM/SOC/MAR/TON 25set2013
O líder dos FLAM e o porta-voz do movimento regressaram a bordo dum aparelho da companhia aérea nacional proveniente de Dakar, a capital do vizinho Senegal.
Eles foram acolhidos por uma multidão numerosa no seio da qual se notava a presença de políticos próximos da corrente nacionalista negromauritana.
Depois de descer de avião, Samba Thiam exprimiu a sua emoção devido "ao acolhimento calorosos que demostra que os nossos 23 anos de exílio não foram vãos".
O movimento negroafricano decidiu regressar ao país para intervir no terreno político e continuar o combate do interior, sublinhou.
As FLAM denunciam "o racismo de Estado na Mauritânia" e exigem "a partilha equitativa das responsabilidades políticas e dos recursos económicos da Mauritância entre as comunidades mouras e negras".
Na sequência da publicação do "Manifesto do Negromauritano Oprimido", em abril de 1986, os supostos dirigentes do movimento foram detidos, julgados e condenados a pesadas penas de prisão.
Vários destes responsáveis morreram devido às más condições de detenção. O episódio da divulgação do manifesto dos FLAM é o ponto de partida duma longa perseguição dos quadros negromauritanos por parte do regime de Maaouya Ould Sid´Ahmed Taya.
-0- PANA SAS/TBM/SOC/MAR/TON 25set2013