PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Corrupção entrava reação às crises mundiais, segundo TI
Lagos- Nigéria (PANA) -- A corrupção continua a ser um obstáculo a iniciativas que permitem fazer face aos problemas mais urgentes no mundo, nomeadamente a instabilidade dos mercados financeiros, a mudança climática e a pobreza, de acordo com o Índice de Perceção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional (TI) publicado terça-feira.
De acordo com o IPC, que diz respeito à avaliação da administração pública e da classe política dos países, os Governos injetam avultadas somas de dinheiro para enfrentar estes problemas.
Segundo um comunicado da TI, sediada em Berlim (Alemanha), o IPC de 2010 mostra que cerca de três quartos dos 178 países numa escala de zero (alto nível de corrupção percebido) a 10 (baixo grau de corrupção constatado), o que indica um sério problema deste fenómeno.
Estes resultados sublinham que esforços crescentes devem ser envidados para reforçar a governação no mundo.
Enquanto os meios de subsistência de tantas pessoas estão em jogo, o compromisso dos Governos contra a corrupção, para a transparência e a responsabilidade, deve traduzir-se em atos concretos.
A boa governação é uma parte essencial da solução para os problemas com os quais os Governos estão confrontados", indica o comunicado, citando a presidente da TI, Huguette Labelle.
Para resolver totalmente estes problemas, os Governos devem aceitar as medidas de luta contra a corrupção em todas as esferas, nomeadamente reações às crises financeiras e à mudança climática, passando pelos compromissos da comunidade internacional de erradicar a pobreza.
Por esta razão, a TI preconiza uma aplicação mais estrita da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, a única iniciativa mundial que prevê um quadro para pôr termo a este flagelo.
No IPC de 2010, a Dinamarca, a Nova Zelândia e a Singapura ocupam a primeira posição com um resultado de 9,3.
Os Governos instáveis, que estão a sofrer muitas vezes das consequências de conflitos passados, continuam a dominar o baixo nível do quadro, como o Afeganistão e o Mianmar que se partilham a penúltima posição com um resultado de 1,4 ponto ao passo que a Somália se posiciona no último lugar com um resultado de 1,1.
A avaliação pela TI dos 36 países industrializados signatários da convenção contra a corrupção da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), que proíbe a corrupção dos responsáveis estrangeiros, revela que, em 20 deles, estas regras estão a ser aplicadas pouco ou não, o que põe em causa o seu compromisso de limitar estas práticas.
A TI apelou ao G-20 para preconizar uma maior controlo dos Governos e maior transparência pública em todas as medidas tomadas para reduzir riscos sistémicos e oportunidades de corrupção e fraude tanto no setor público como privado.
De acordo com o IPC, que diz respeito à avaliação da administração pública e da classe política dos países, os Governos injetam avultadas somas de dinheiro para enfrentar estes problemas.
Segundo um comunicado da TI, sediada em Berlim (Alemanha), o IPC de 2010 mostra que cerca de três quartos dos 178 países numa escala de zero (alto nível de corrupção percebido) a 10 (baixo grau de corrupção constatado), o que indica um sério problema deste fenómeno.
Estes resultados sublinham que esforços crescentes devem ser envidados para reforçar a governação no mundo.
Enquanto os meios de subsistência de tantas pessoas estão em jogo, o compromisso dos Governos contra a corrupção, para a transparência e a responsabilidade, deve traduzir-se em atos concretos.
A boa governação é uma parte essencial da solução para os problemas com os quais os Governos estão confrontados", indica o comunicado, citando a presidente da TI, Huguette Labelle.
Para resolver totalmente estes problemas, os Governos devem aceitar as medidas de luta contra a corrupção em todas as esferas, nomeadamente reações às crises financeiras e à mudança climática, passando pelos compromissos da comunidade internacional de erradicar a pobreza.
Por esta razão, a TI preconiza uma aplicação mais estrita da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, a única iniciativa mundial que prevê um quadro para pôr termo a este flagelo.
No IPC de 2010, a Dinamarca, a Nova Zelândia e a Singapura ocupam a primeira posição com um resultado de 9,3.
Os Governos instáveis, que estão a sofrer muitas vezes das consequências de conflitos passados, continuam a dominar o baixo nível do quadro, como o Afeganistão e o Mianmar que se partilham a penúltima posição com um resultado de 1,4 ponto ao passo que a Somália se posiciona no último lugar com um resultado de 1,1.
A avaliação pela TI dos 36 países industrializados signatários da convenção contra a corrupção da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), que proíbe a corrupção dos responsáveis estrangeiros, revela que, em 20 deles, estas regras estão a ser aplicadas pouco ou não, o que põe em causa o seu compromisso de limitar estas práticas.
A TI apelou ao G-20 para preconizar uma maior controlo dos Governos e maior transparência pública em todas as medidas tomadas para reduzir riscos sistémicos e oportunidades de corrupção e fraude tanto no setor público como privado.