PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Coca Cola atribui $ 400 mil a redes de água e saneamento básico em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - A Coca Cola Africa Foundation contribuirá com 400 mil dólares para o Fundo de Acesso Social às redes de água e saneamento básico a favor de de 20 mil famílias em Cabo Verde, apurou a PANA, quinta-feira, na cidade da Praia de fonte segura.
A participação da multinacional norte-americana vai ser feita no âmbito de um memorando assinado, quarta-feira, na capital cabo-verdiana com a Unidade de Gestão do Segundo Compacto do Millenium Challenge Account (MCA-CV II) com que Cabo Verde foi novamente contemplado pelo Governo dos Estados Unidos em 2012, disse a fonte.
A assinatura deste protocolo marca o lançamento do Fundo de Acesso Social que faz parte de um fundo maior, o Fundo de Água e Saneamento, dotado de 21 milhões de dólares no âmbito do MCA II-CV para resolver o défice destas infraestruturas no arquipélago cabo-verdiano.
O Fundo de Acesso Social, criado em março de 2013, recebeu inicialmente do Fundo de Água e Saneamento um milhão de dólares, a que se juntam agora os 400 mil doados pela Coca Cola Africa Foundation.
O diretor da Unidade de Gestão do MCA-CV II, Hélder Santos, considera que o exemplo da Coca cola deve ser seguido por outras empresas privadas no sentido de dotar o fundo de mais recursos a que as famílias beneficiárias não podem concorrer individualmente mas sim através das associações comunitárias, das câmaras municipais e de Organizações Não Governamentais (ONG).
Na sequência da assinatura deste protocolo, vai-se agora abrir o concurso para o Fundo de Acesso Social, um programa que pretende igualmente consciencializar os Cabo-verdianos dos benefícios que resultam na saúde, na segurança e na qualidade de vida, através de investimentos no setor da água para o uso doméstico e instalações sanitárias.
Segundo Hélder Santos, prevê-se que parte dos recursos distribuídos através do Fundo Social será reembolsada para realimentar o fundo e alargar o pré-financiamento para ligações domiciliárias a mais famílias.
“Queremos que o fundo se mantenha, não só para continuar a financiar mais pessoas, como também para envolver mais parceiros privados, nacionais e estrangeiros, que queiram contribuir para solucionar a problemática da água e saneamento no país”, acrescentou.
De acordo com dados das Nações Unidas em Cabo Verde, a água potável ainda não chega às casas de 20 porcento da sua população.
No entanto, este dado inverte o que se passava no país, aquando da sua independência, em 1975, quando apenas aquela percentagem (20%) dos habitantes do arquipélago dispunham de ligação domiciliária de água.
O programa do MCA-CV II dispõe de um orçamento total de 66 milhões de dólares, dos quais 41 milhões só para a vertente água.
Deste último montante, 22 milhões são destinados ao apoio às famílias vulneráveis sem condições para fazerem a ligação domiciliar.
Para esta verba específica para este segmento da população, o MCA-CV II está aberto a contribuições de todos aqueles que estejam empenhados na resolução desta problemática em Cabo Verde.
Com os fundos do MCA-CV II, o Governo cabo-verdiano está a implementar uma reforma nas áreas da água e do saneamento básico, que prevê também a criação de uma agência para regular e coordenar os dois setores.
-0- PANA CS/DD 14fev2014
A participação da multinacional norte-americana vai ser feita no âmbito de um memorando assinado, quarta-feira, na capital cabo-verdiana com a Unidade de Gestão do Segundo Compacto do Millenium Challenge Account (MCA-CV II) com que Cabo Verde foi novamente contemplado pelo Governo dos Estados Unidos em 2012, disse a fonte.
A assinatura deste protocolo marca o lançamento do Fundo de Acesso Social que faz parte de um fundo maior, o Fundo de Água e Saneamento, dotado de 21 milhões de dólares no âmbito do MCA II-CV para resolver o défice destas infraestruturas no arquipélago cabo-verdiano.
O Fundo de Acesso Social, criado em março de 2013, recebeu inicialmente do Fundo de Água e Saneamento um milhão de dólares, a que se juntam agora os 400 mil doados pela Coca Cola Africa Foundation.
O diretor da Unidade de Gestão do MCA-CV II, Hélder Santos, considera que o exemplo da Coca cola deve ser seguido por outras empresas privadas no sentido de dotar o fundo de mais recursos a que as famílias beneficiárias não podem concorrer individualmente mas sim através das associações comunitárias, das câmaras municipais e de Organizações Não Governamentais (ONG).
Na sequência da assinatura deste protocolo, vai-se agora abrir o concurso para o Fundo de Acesso Social, um programa que pretende igualmente consciencializar os Cabo-verdianos dos benefícios que resultam na saúde, na segurança e na qualidade de vida, através de investimentos no setor da água para o uso doméstico e instalações sanitárias.
Segundo Hélder Santos, prevê-se que parte dos recursos distribuídos através do Fundo Social será reembolsada para realimentar o fundo e alargar o pré-financiamento para ligações domiciliárias a mais famílias.
“Queremos que o fundo se mantenha, não só para continuar a financiar mais pessoas, como também para envolver mais parceiros privados, nacionais e estrangeiros, que queiram contribuir para solucionar a problemática da água e saneamento no país”, acrescentou.
De acordo com dados das Nações Unidas em Cabo Verde, a água potável ainda não chega às casas de 20 porcento da sua população.
No entanto, este dado inverte o que se passava no país, aquando da sua independência, em 1975, quando apenas aquela percentagem (20%) dos habitantes do arquipélago dispunham de ligação domiciliária de água.
O programa do MCA-CV II dispõe de um orçamento total de 66 milhões de dólares, dos quais 41 milhões só para a vertente água.
Deste último montante, 22 milhões são destinados ao apoio às famílias vulneráveis sem condições para fazerem a ligação domiciliar.
Para esta verba específica para este segmento da população, o MCA-CV II está aberto a contribuições de todos aqueles que estejam empenhados na resolução desta problemática em Cabo Verde.
Com os fundos do MCA-CV II, o Governo cabo-verdiano está a implementar uma reforma nas áreas da água e do saneamento básico, que prevê também a criação de uma agência para regular e coordenar os dois setores.
-0- PANA CS/DD 14fev2014