PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo-verdianos votam em eleições legislativas
Praia, Cabo Verde (PANA) - Os 309 mil e 617 eleitores cabo-verdianos inscritos para as eleições legislativas deste domingo vão escolher entre os cinco partidos concorrentes o que governará Cabo Verde nos próximo cinco anos.
Para a maioria dos observadores, das forças políticas concorrentes, apenas o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder) e o Movimento para a Democracia (MPD, principal partido da oposição) têm reais possibilidades de conquistar os lugares necessários no novo Parlamente, de 72 lugares, que lhe permitirão formar o próximo Executivo.
Outra certeza destas eleições, as quintas desde a implantação da democracia multipartidária em 1991, é que o futuro primeiro-ministro será um dos dois homens que nos últimos 20 anos liderou o Governo cabo-verdiano - José Maria Neves, líder do PAICV e primeiro-ministro desde 2001, ou Carlos Veiga, presidente do MPD e que ocupou o cargo entre 1991 e 2000.
Outro dos aliciantes destas eleições é saber até que ponto a União Cabo-Verdiana Independente e Democrática (UCID)pode voltar a intrometer-se entre o PAICV e o MPD, como fez em 2006, quando elegeu dois deputados.
As respostas a estas questões deverão ser dadas a partir das 19 horas locais (20 TMG), uma vez que o partido vencedor das legislativas deste domingo pode ser conhecido uma hora após o encerramento das urnas.
Jorge Lopes, gestor do Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSI), entidade que instalou o sistema informático que funcionará em todas as mesas de voto, disse que as condições já estão reunidas para os resultados serem conhecidos às 19 horas locais.
Numa mensagem dirigida à nação por ocasião das eleições, o Presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, apelou sábado aos seus concidadãos à tolerância e à aceitação dos resultados eleitorais.
Pedro Pires disse que a pausa é “sempre útil e até pode ser uma boa terapia para a superação da má disposição e das irritações provocadas por acontecimentos desagradáveis” que poderão ter ocorrido ao longo dos 16 dias de campanha.
Ao dirigir-se aos dirigentes políticos, Pedro Pires disse esperar que eles "façam o melhor para que alcancem as suas expetativas”, mas exortou-os também a aceitarem com “fair play e sentido de futuro” os resultados eleitorais.
“É uma condição essencial para a estabilidade e a boa marcha de Cabo Verde”, sublinhou o Presidente Pedro Pires.
-0- PANA CS/TON 06Fev2011
Para a maioria dos observadores, das forças políticas concorrentes, apenas o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder) e o Movimento para a Democracia (MPD, principal partido da oposição) têm reais possibilidades de conquistar os lugares necessários no novo Parlamente, de 72 lugares, que lhe permitirão formar o próximo Executivo.
Outra certeza destas eleições, as quintas desde a implantação da democracia multipartidária em 1991, é que o futuro primeiro-ministro será um dos dois homens que nos últimos 20 anos liderou o Governo cabo-verdiano - José Maria Neves, líder do PAICV e primeiro-ministro desde 2001, ou Carlos Veiga, presidente do MPD e que ocupou o cargo entre 1991 e 2000.
Outro dos aliciantes destas eleições é saber até que ponto a União Cabo-Verdiana Independente e Democrática (UCID)pode voltar a intrometer-se entre o PAICV e o MPD, como fez em 2006, quando elegeu dois deputados.
As respostas a estas questões deverão ser dadas a partir das 19 horas locais (20 TMG), uma vez que o partido vencedor das legislativas deste domingo pode ser conhecido uma hora após o encerramento das urnas.
Jorge Lopes, gestor do Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSI), entidade que instalou o sistema informático que funcionará em todas as mesas de voto, disse que as condições já estão reunidas para os resultados serem conhecidos às 19 horas locais.
Numa mensagem dirigida à nação por ocasião das eleições, o Presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, apelou sábado aos seus concidadãos à tolerância e à aceitação dos resultados eleitorais.
Pedro Pires disse que a pausa é “sempre útil e até pode ser uma boa terapia para a superação da má disposição e das irritações provocadas por acontecimentos desagradáveis” que poderão ter ocorrido ao longo dos 16 dias de campanha.
Ao dirigir-se aos dirigentes políticos, Pedro Pires disse esperar que eles "façam o melhor para que alcancem as suas expetativas”, mas exortou-os também a aceitarem com “fair play e sentido de futuro” os resultados eleitorais.
“É uma condição essencial para a estabilidade e a boa marcha de Cabo Verde”, sublinhou o Presidente Pedro Pires.
-0- PANA CS/TON 06Fev2011