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Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde institui cadastro social único para beneficiar pessoas com deficiência
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo criará no próximo ano um cadastro social único, um primeiro passo para beneficiar as pessoas com vulnerabilidades e carências, com prioridade para deficientes, anunciou terça-feira na cidade da Praia o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva.
Ulisses Correia e Silva, que se reuniu terça-feira com as Associações que atuam na área de deficiência para a socialização das medidas de inclusão social previstas para o ano 2017/2020, explicou que, com o cadastro, as pessoas com deficiências terão acesso a um conjunto de benefícios, como educação gratuita, do pré-escolar ao ensino universitário, acesso a cuidados de saúde gratuito, a sistemas de transportes, habitação e acessibilidades.
"Isto vai pressupor um trabalho conjunto, que vamos desenvolver com as associações que se organizam à volta desta problemática da deficiência", salientou.
O chefe do Governo cabo-verdiano anunciou que, para o efeito, será criado um cartão, que dará possibilidade às pessoas com deficiência de ter acesso a todas essas facilidades, incluindo também um rendimento de inclusão, a ser a metade do salário mínimo nacional, que é atualmente de 99 euros.
Ulisses Correria e Silva prometeu ainda que todos os projetos, particularmente os referentes aos espaços públicos, a serem aprovados em 2017 devem garantir vias de acessibilidade para pessoas com deficiências, assim como “maior atenção” financeira e técnica às associações que trabalham em prol desta classe social.
“Nós queremos com isso dizer que 2017 vai ser um ano diferente, mas antes disso quero que o conceito da inclusão seja concretizado. É uma construção que leva o seu tempo, pois exige como alicerce várias peças, mas pode ser acelerado com vontade política e convicção”, precisou.
Segundo o recenseamento geral da população do ano 2010, Cabo Verde tem cerca de 23 mil pessoas com algumas deficiências, que apontam como principais problemas barreiras arquitetónicas e comunicacionais.
-0- PANA CS/DD 21dez2016
Ulisses Correia e Silva, que se reuniu terça-feira com as Associações que atuam na área de deficiência para a socialização das medidas de inclusão social previstas para o ano 2017/2020, explicou que, com o cadastro, as pessoas com deficiências terão acesso a um conjunto de benefícios, como educação gratuita, do pré-escolar ao ensino universitário, acesso a cuidados de saúde gratuito, a sistemas de transportes, habitação e acessibilidades.
"Isto vai pressupor um trabalho conjunto, que vamos desenvolver com as associações que se organizam à volta desta problemática da deficiência", salientou.
O chefe do Governo cabo-verdiano anunciou que, para o efeito, será criado um cartão, que dará possibilidade às pessoas com deficiência de ter acesso a todas essas facilidades, incluindo também um rendimento de inclusão, a ser a metade do salário mínimo nacional, que é atualmente de 99 euros.
Ulisses Correria e Silva prometeu ainda que todos os projetos, particularmente os referentes aos espaços públicos, a serem aprovados em 2017 devem garantir vias de acessibilidade para pessoas com deficiências, assim como “maior atenção” financeira e técnica às associações que trabalham em prol desta classe social.
“Nós queremos com isso dizer que 2017 vai ser um ano diferente, mas antes disso quero que o conceito da inclusão seja concretizado. É uma construção que leva o seu tempo, pois exige como alicerce várias peças, mas pode ser acelerado com vontade política e convicção”, precisou.
Segundo o recenseamento geral da população do ano 2010, Cabo Verde tem cerca de 23 mil pessoas com algumas deficiências, que apontam como principais problemas barreiras arquitetónicas e comunicacionais.
-0- PANA CS/DD 21dez2016