PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde com previsão de ano agrícola igual ou ligeiramente superior a 2012
Praia, Cabo Verde (PANA) – Os resultados do ano agrícola 2013/2014 em Cabo Verde podem vir a ser “igual ou ligeiramente superiores aos do ano passado”, apurou a PANA terça-feira, na cidade da Praia, de fonte do Grupo Técnico Pluridisciplinar de Seguimento e Avaliação.
Em declarações à agência cabo-verdiana de notíciais (Inforpress), o coordenador do grupo, Ledo de Pina, citando dados do Centro Regional de Agricultura, Hidrologia e Meteorologia (Agrhymet), com sede em Niamey (Níger), disse que “a previsão é de um ano agrícola normal a excedentário, em termos pluviométricos”.
Ledo de Pina, técnico da Direção Geral da Agricultura, Silvicultura e Pecuária (DGASP), advertiu, entretanto, que “em termos de produção, há outros fatores que intervêm nesta previsão”.
Adiantou que a campanha agrícola deste ano já está preparada e que todas as 12 delegações do Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) nos diferentes municípios do arquipélago já elaboraram os respetivos programas de acompanhamento e assistência técnica para apoiar os agricultores e criadores de gado.
A grande preocupação do MDR dizia respeito às sementes, mas, explicou Ledo de Pina, como os últimos anos agrícolas em Cabo Verde têm sido razoáveis, existem “stocks” para o início da campanha agrícola 2013/2014, assim como materiais para garantir a luta biológica contra as pragas, caso se revelar necessária.
Em todo o país, referiu, técnicos do MDR têm assegurado conselhos técnicos a agricultores sobre a altura em que devem fazer as sementeiras, mas que existe alguma preocupação em relação às queimadas nos terrenos com restos de milho e feijões, as quais têm resultado, muitas vezes, em incêndios de áreas agrícolas.
De acordo com Ledo de Pina, as primeiras chuvas deste ano são esperadas a partir de 28 de julho até 12 de agosto, como tem acontecido nos últimos 10 anos. As sementeiras vão de junho a agosto, se não houver nenhum “stress” que provoque perdas, podendo a “ressementeira” acontecer em setembro próximo.
A campanha agrícola 2012/2013 em Cabo Verde apresentou resultados positivos que se traduziram, nomeadamente, num aumento da produção do milho e de feijões, os dois principais produtos da agricultura de sequeiro no arquipélago.
Esta conclusão consta de dados sobre a avaliação da campanha agrícola do ano passado, apresentados pelo Grupo Técnico Pluridisciplinar (GTP) da Direção Geral da Agricultura, Silvicultura e Pecuária (DGASP), em parceria com elementos do Comité Interestatal de Luta contra a Seca no Sahel (CILSS) e outros parceiros.
Os mesmos dados apontaram que a produção de milho, a nível nacional, teve um aumento de aproximadamente oito porcento e a de feijões cerca de sete porcento.
Estes resultados foram alcançados apesar de ter havido uma diminuição da área cultivável (-2,4 por cento), possivelmente devido a dificuldades de mobilização de água.
-0- PANA CS/IZ 09julho2013
Em declarações à agência cabo-verdiana de notíciais (Inforpress), o coordenador do grupo, Ledo de Pina, citando dados do Centro Regional de Agricultura, Hidrologia e Meteorologia (Agrhymet), com sede em Niamey (Níger), disse que “a previsão é de um ano agrícola normal a excedentário, em termos pluviométricos”.
Ledo de Pina, técnico da Direção Geral da Agricultura, Silvicultura e Pecuária (DGASP), advertiu, entretanto, que “em termos de produção, há outros fatores que intervêm nesta previsão”.
Adiantou que a campanha agrícola deste ano já está preparada e que todas as 12 delegações do Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) nos diferentes municípios do arquipélago já elaboraram os respetivos programas de acompanhamento e assistência técnica para apoiar os agricultores e criadores de gado.
A grande preocupação do MDR dizia respeito às sementes, mas, explicou Ledo de Pina, como os últimos anos agrícolas em Cabo Verde têm sido razoáveis, existem “stocks” para o início da campanha agrícola 2013/2014, assim como materiais para garantir a luta biológica contra as pragas, caso se revelar necessária.
Em todo o país, referiu, técnicos do MDR têm assegurado conselhos técnicos a agricultores sobre a altura em que devem fazer as sementeiras, mas que existe alguma preocupação em relação às queimadas nos terrenos com restos de milho e feijões, as quais têm resultado, muitas vezes, em incêndios de áreas agrícolas.
De acordo com Ledo de Pina, as primeiras chuvas deste ano são esperadas a partir de 28 de julho até 12 de agosto, como tem acontecido nos últimos 10 anos. As sementeiras vão de junho a agosto, se não houver nenhum “stress” que provoque perdas, podendo a “ressementeira” acontecer em setembro próximo.
A campanha agrícola 2012/2013 em Cabo Verde apresentou resultados positivos que se traduziram, nomeadamente, num aumento da produção do milho e de feijões, os dois principais produtos da agricultura de sequeiro no arquipélago.
Esta conclusão consta de dados sobre a avaliação da campanha agrícola do ano passado, apresentados pelo Grupo Técnico Pluridisciplinar (GTP) da Direção Geral da Agricultura, Silvicultura e Pecuária (DGASP), em parceria com elementos do Comité Interestatal de Luta contra a Seca no Sahel (CILSS) e outros parceiros.
Os mesmos dados apontaram que a produção de milho, a nível nacional, teve um aumento de aproximadamente oito porcento e a de feijões cerca de sete porcento.
Estes resultados foram alcançados apesar de ter havido uma diminuição da área cultivável (-2,4 por cento), possivelmente devido a dificuldades de mobilização de água.
-0- PANA CS/IZ 09julho2013