PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO defende harmonização da política de desenvolvimento da pesca
Cotonou, Benin (PANA) - Os países-membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) foram instados a harmonizarem as suas políticas e esforços no setor das pescas, para incentivar o comércio intrarregional dos produtos haliêuticos.
O comissário da CEDEAO para a Agricultura, Ambiente e Recursos Hídricos, Marc Atouga, lançou este apelo no seu discurso de abertura da primeira reunião da Comissão Regional das Pescas que decorre atualmente no Benin, sobre a coerência das políticas do setor das pescas na região da CEDEAO.
Segundo um comunicado da Comissão da CEDEAO transmitido à PANA, Atouga disse que os constragimentos neste setor eram a inadequação das infraestruturas de transporte e os obstáculos colocados pelas forças de segurança à aplicação dos aspetos do Protocolo Regional sobre a Livre Circulação de Pessoas, Bens e Serviços.
Citando estatísticas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Atouga indicou que a produção haliêutica total da região era estimada em 2,2 milhões de toneladas em 2008, representando 3,5 porcento da produção mundial e cerca de 22 porcento da produção total da África subsahariana.
Sustentou que a região possuía o potencial de aumentar a sua produção haliêutica com a organização efetiva dos principais atores em grupos de pescas e transformação, indicando que a formação destes grupos poderá ajudar a ultrapassar os fatores que se opõem à produção haliêutica, como a má gestão e a má governação, as práticas de pesca ilegal devidas à deficiência do controlo dos recursos e as enormes e persistentes perdas da pesca à rede.
Os outros problemas são o não respeito das normas de higiene e de qualidade dos produtos e o baixo desenvolvimento da aquacultura, das estratégias comerciais particularmente mal adaptadas à produção dos recursos haliêuticos.
Qualificando ao mesmo tempo a pesca e a aquacultura como "um setor potencial de integração social e económica", Atouga reafirmou a determinação da CEDEAO de trabalhar para o desenvolvimento destes dois setores, reforçando a cooperação existente com todos os atores.
O comissário encarregou os participantes de se concentrarem no objetivo da reunião, que é criar uma Comissão Regional sobre a coerência da política haliêutica na região da CEDEAO e as três sub-comissões sobre a Governação, Comércio e Aquacultura.
No seu discurso, o ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca do Benin, Sabai Katé, sublinhou a importância económica dos setores das Pescas e da aquacultura.
Todavia, ressaltou que a exploração descontrolada dos recursos haliêuticos para enfrentar as necessidades nutricionais e alimentares dos cidadãos sem uma política de desenvolvimento apropriada constitui uma ameaça séria para todos os Estados-membros da CEDEAO.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/IBA/CJB/IZ 29ago2012
O comissário da CEDEAO para a Agricultura, Ambiente e Recursos Hídricos, Marc Atouga, lançou este apelo no seu discurso de abertura da primeira reunião da Comissão Regional das Pescas que decorre atualmente no Benin, sobre a coerência das políticas do setor das pescas na região da CEDEAO.
Segundo um comunicado da Comissão da CEDEAO transmitido à PANA, Atouga disse que os constragimentos neste setor eram a inadequação das infraestruturas de transporte e os obstáculos colocados pelas forças de segurança à aplicação dos aspetos do Protocolo Regional sobre a Livre Circulação de Pessoas, Bens e Serviços.
Citando estatísticas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Atouga indicou que a produção haliêutica total da região era estimada em 2,2 milhões de toneladas em 2008, representando 3,5 porcento da produção mundial e cerca de 22 porcento da produção total da África subsahariana.
Sustentou que a região possuía o potencial de aumentar a sua produção haliêutica com a organização efetiva dos principais atores em grupos de pescas e transformação, indicando que a formação destes grupos poderá ajudar a ultrapassar os fatores que se opõem à produção haliêutica, como a má gestão e a má governação, as práticas de pesca ilegal devidas à deficiência do controlo dos recursos e as enormes e persistentes perdas da pesca à rede.
Os outros problemas são o não respeito das normas de higiene e de qualidade dos produtos e o baixo desenvolvimento da aquacultura, das estratégias comerciais particularmente mal adaptadas à produção dos recursos haliêuticos.
Qualificando ao mesmo tempo a pesca e a aquacultura como "um setor potencial de integração social e económica", Atouga reafirmou a determinação da CEDEAO de trabalhar para o desenvolvimento destes dois setores, reforçando a cooperação existente com todos os atores.
O comissário encarregou os participantes de se concentrarem no objetivo da reunião, que é criar uma Comissão Regional sobre a coerência da política haliêutica na região da CEDEAO e as três sub-comissões sobre a Governação, Comércio e Aquacultura.
No seu discurso, o ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca do Benin, Sabai Katé, sublinhou a importância económica dos setores das Pescas e da aquacultura.
Todavia, ressaltou que a exploração descontrolada dos recursos haliêuticos para enfrentar as necessidades nutricionais e alimentares dos cidadãos sem uma política de desenvolvimento apropriada constitui uma ameaça séria para todos os Estados-membros da CEDEAO.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/IBA/CJB/IZ 29ago2012