PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bispo constata "entrada em força" do Islão em Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- A "entrada em força" do Islão em Cabo Verde constitui "um dos desafios" que se colocam ao país e à Igreja Católica cabo-verdiana, declarou domingo em Roma (Itália), o bispo da ilha cabo-verdiana de Santiago, D.
Arlindo Furtado.
O prelado que discursava no Sínodo dos Bispos de África, que decorre desde 04 de Outubro corrente, na Santa Sé, explicou aos seus pares que essa "entrada em força" do Islão em Cabo Verde advém da "forte imigração dos irmãos vizinhos" do continente.
Diante deste quadro, o bispo disse perspectivar "grandes investimentos" na promoção do islamismo no único país católico da região oeste-africana onde o catolicismo era até aqui a religão professada pela grande maioria da população local.
No seu discurso reproduzido pela imprensa do Vaticano, D.
Arlindo Furtado alertou também para a invasão de seitas "com falsas promessas e grande domínio na comunicação social, muitas vezes agressivas contra a Igreja Católica".
De acordo com o bispo de Santiago, estas e outras situações "estão a exigir da Igreja um outro nível de responsabilidade pastoral e de formação dos seus agentes".
Cabo Verde foi desde o seu povoamento, há mais de 500 anos, um país essencialmente católico.
O Islamismo só começou a ser professado no arquipélago com a chegada dos imigrantes vindos de países vizinhos da África Ocidental.
Embora ainda seja uma religião praticada essencialmente por cidadãos originários do continente africano e de alguns asiáticos residentes nas ilhas, fontes ligadas à comunidade islâmica indicavam haver já mais de dois mil Cabo-verdianos convertidos ao Islão, espalhados por todos os 17 municípios de Cabo Verde.
A Constituição cabo-verdiana estabelece no país um Estado laico, pelo que não existe qualquer proibição ou limitação à pratica de qualquer religião em Cabo Verde, desde que esteja legalmente estabelecida e obedeça à legislação cabo-verdiana sobre a matéria.
Arlindo Furtado.
O prelado que discursava no Sínodo dos Bispos de África, que decorre desde 04 de Outubro corrente, na Santa Sé, explicou aos seus pares que essa "entrada em força" do Islão em Cabo Verde advém da "forte imigração dos irmãos vizinhos" do continente.
Diante deste quadro, o bispo disse perspectivar "grandes investimentos" na promoção do islamismo no único país católico da região oeste-africana onde o catolicismo era até aqui a religão professada pela grande maioria da população local.
No seu discurso reproduzido pela imprensa do Vaticano, D.
Arlindo Furtado alertou também para a invasão de seitas "com falsas promessas e grande domínio na comunicação social, muitas vezes agressivas contra a Igreja Católica".
De acordo com o bispo de Santiago, estas e outras situações "estão a exigir da Igreja um outro nível de responsabilidade pastoral e de formação dos seus agentes".
Cabo Verde foi desde o seu povoamento, há mais de 500 anos, um país essencialmente católico.
O Islamismo só começou a ser professado no arquipélago com a chegada dos imigrantes vindos de países vizinhos da África Ocidental.
Embora ainda seja uma religião praticada essencialmente por cidadãos originários do continente africano e de alguns asiáticos residentes nas ilhas, fontes ligadas à comunidade islâmica indicavam haver já mais de dois mil Cabo-verdianos convertidos ao Islão, espalhados por todos os 17 municípios de Cabo Verde.
A Constituição cabo-verdiana estabelece no país um Estado laico, pelo que não existe qualquer proibição ou limitação à pratica de qualquer religião em Cabo Verde, desde que esteja legalmente estabelecida e obedeça à legislação cabo-verdiana sobre a matéria.