PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Banco Mundial financia produção de eletricidade em África
Nairobi, Quénia (PANA) – O Grupo do Banco Mundial comprometeu-se a conceder um financiamento de cinco biliões de dólares americanos para prestar apoio financeiro e técnico a um projeto energético em seis países africanos que estabeleceram uma parceria com o Presidente americano, Barack Obama, através da sua iniciativa de energia para o continente denominada « Power Africa Initiative ».
Os seis países elegíveis para a iniciativa do Presidente americano para o reforço das capacidades energéticas do continente africano são a Etiópia, o Gana, o Quénia, a Libéria, a Nigéria e a Tanzânia, segundo um comunicado do Grupo do Banco Mundial.
Ao fazer o anúncio durante a primeira cimeira entre os dirigentes africanos e o Presidente americano, o presidente do Grupo do Banco Mundial, Jim Yong Kim, declarou que o novo compromisso financeiro do Grupo a favor de África constitui uma necessidade imediata e necessária para produzir mais eletricidade a favor do continente africano.
Ele sublinhou que 600 milhões de pessoas em África não têm acesso à eletricidade, apesar de o continente ter potencialidades hidroelétricas, geotérmicas, solares, eólicas, bem como recursos de gás e petróleo.
« Pensamos que a iniciativa para o reforço e o desenvolvimento das capacidades enérgicas em África (Power Africa Initiative) vai desempenhar um papel central no alcance do objetivo visando fornecer eletricidade em África », declarou o presidente do Grupo do Banco Mundial.
« Hoje, estou feliz em anunciar-vos que o Grupo do Banco Mundial decidiu colaborar com o Presidente Barack Obama através da iniciativa « Power Africa Initiative » engajando-se com cerca de cinco biliões de dólares americanos em financiamento diretos, em garantias de investimento através de serviços consultivos para preparação e conceção de projetos em seis países que são os primeiros elegíveis da « Power Africa Initiative », nomeaadamente a Etiópia, o Gana, o Quénia, a Libéria, a Nigéria e a Tanzânia », acrescentou.
« O Governo americano e o Grupo do Banco Mundial estão atualmente a trabalhar em tarefas específicas que poderão ajudar a atingir o quarto dos objetivos de produzir 10 mil megawatts de energias novas na África Subsariana », indicou Jim Kim.
As crises energéticas em África obrigam as famílias e as comunidades a fazer despesas exorbitantes dos seus rendimentos em formas de energia dispendiosas e prejudiciais à saúde como os geradores ou as lenhas utilizadas para a preparação das refeições nas cozinhas africanas.
O continente africano apenas utiliza oito porcento dos seus recursos de água inexplorados, enquanto a Europa Ocidental explora cerca de 85 porcento dos seus potenciais hidroelétricos disponíveis, o que contribuiu amplamente para o seu desenvolvimento económico e para a sua industrialização.
« Como a Europa e o resto do mundo, África merece a mesma oportunidade de explorar a sua fonte de energia verde para melhorar as vidas e as perspetivas económicas da sua população », declarou o vice-presidente do Banco Mundial para África, Makhtar Diop.
« Além da construção de geradores de eletricidade, eles devem ser conetados ao mercado, o que requer uma cooperação regional para a construção da rede de transmissão. Estamos a trabalhar com os dirigentes africanos e os seus parceiros de desenvolvimento para a instauração de pólos energéticos na África Oriental, na África Ocidental, na África Central e na região subsariana », acrescentou.
Segundo o vice-presidente do Banco Mundial para África, os países que possuem grande quantidade de recursos de gás, geotérmicos, hidroelétricos, solares e eólicos podem alimentar, graças ao seu excedentes de ofertas, um pólo energético comum, enquanto os seus vizinhos que carecem de recursos energéticos e de capacidade de produção podem beneficar desta abordagem integrada fornecendo eletricidade à sua população.
-0- PANA DJ/VAO/BAD/IS/IBA/MAR/TON 07agosto2014
Os seis países elegíveis para a iniciativa do Presidente americano para o reforço das capacidades energéticas do continente africano são a Etiópia, o Gana, o Quénia, a Libéria, a Nigéria e a Tanzânia, segundo um comunicado do Grupo do Banco Mundial.
Ao fazer o anúncio durante a primeira cimeira entre os dirigentes africanos e o Presidente americano, o presidente do Grupo do Banco Mundial, Jim Yong Kim, declarou que o novo compromisso financeiro do Grupo a favor de África constitui uma necessidade imediata e necessária para produzir mais eletricidade a favor do continente africano.
Ele sublinhou que 600 milhões de pessoas em África não têm acesso à eletricidade, apesar de o continente ter potencialidades hidroelétricas, geotérmicas, solares, eólicas, bem como recursos de gás e petróleo.
« Pensamos que a iniciativa para o reforço e o desenvolvimento das capacidades enérgicas em África (Power Africa Initiative) vai desempenhar um papel central no alcance do objetivo visando fornecer eletricidade em África », declarou o presidente do Grupo do Banco Mundial.
« Hoje, estou feliz em anunciar-vos que o Grupo do Banco Mundial decidiu colaborar com o Presidente Barack Obama através da iniciativa « Power Africa Initiative » engajando-se com cerca de cinco biliões de dólares americanos em financiamento diretos, em garantias de investimento através de serviços consultivos para preparação e conceção de projetos em seis países que são os primeiros elegíveis da « Power Africa Initiative », nomeaadamente a Etiópia, o Gana, o Quénia, a Libéria, a Nigéria e a Tanzânia », acrescentou.
« O Governo americano e o Grupo do Banco Mundial estão atualmente a trabalhar em tarefas específicas que poderão ajudar a atingir o quarto dos objetivos de produzir 10 mil megawatts de energias novas na África Subsariana », indicou Jim Kim.
As crises energéticas em África obrigam as famílias e as comunidades a fazer despesas exorbitantes dos seus rendimentos em formas de energia dispendiosas e prejudiciais à saúde como os geradores ou as lenhas utilizadas para a preparação das refeições nas cozinhas africanas.
O continente africano apenas utiliza oito porcento dos seus recursos de água inexplorados, enquanto a Europa Ocidental explora cerca de 85 porcento dos seus potenciais hidroelétricos disponíveis, o que contribuiu amplamente para o seu desenvolvimento económico e para a sua industrialização.
« Como a Europa e o resto do mundo, África merece a mesma oportunidade de explorar a sua fonte de energia verde para melhorar as vidas e as perspetivas económicas da sua população », declarou o vice-presidente do Banco Mundial para África, Makhtar Diop.
« Além da construção de geradores de eletricidade, eles devem ser conetados ao mercado, o que requer uma cooperação regional para a construção da rede de transmissão. Estamos a trabalhar com os dirigentes africanos e os seus parceiros de desenvolvimento para a instauração de pólos energéticos na África Oriental, na África Ocidental, na África Central e na região subsariana », acrescentou.
Segundo o vice-presidente do Banco Mundial para África, os países que possuem grande quantidade de recursos de gás, geotérmicos, hidroelétricos, solares e eólicos podem alimentar, graças ao seu excedentes de ofertas, um pólo energético comum, enquanto os seus vizinhos que carecem de recursos energéticos e de capacidade de produção podem beneficar desta abordagem integrada fornecendo eletricidade à sua população.
-0- PANA DJ/VAO/BAD/IS/IBA/MAR/TON 07agosto2014