PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ativistas sensibilizam população a questões de habitação em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O primeiro grupo de 40 embaixadores Urbanos da Boa Vontade em Cabo Verde foi apresentado segunda-feira, na cidade da Praia, no quadro o Dia Mundial do Habitat, apurou a PANA de fonte oficial.
O grupo é formado por personalidades de diversas áreas para levar mensagens de sensibilização às respetivas comunidades sobre a importância de urbanização e habitação sustentáveis, resilientes, inclusivas e seguras, em Cabo Verde.
Esses ativistas, todos voluntários, são personalidades escolhidas em diferentes setores da sociedade cabo-verdiana, residentes e na diáspora, nomedamente jornalistas, ativistas sociais, músicos, peixeiras, urbanistas, engenheiros e desportistas.
Trata-se de um projeto orçado em 500 mil dólares americanos e que vai fazer com que, durante um ano, os embaixadores possam participar em ações em prol de uma melhor habitação em Cabo Verde, país que cresceu muito nas últimas décadas e que acumulou muitos problemas com assentamentos informais.
No entanto, a coordenadora da ONU-Habitat em Cabo Verde, Janice da Silva, defende que ainda é possível o país reverter a questão da urbanização rápida como um problema, tendo em conta que é um pequeno Estado.
Em declarações à imprensa na Cidade da Praia, à margem da comemoração do Dia Mundial do Habitat e da cerimónia da apresentação dos 40 embaixadores, Janice Silva recordou que “o tema da urbanização e do habitat está na agenda pública do país”.
Ela reconheceu que “há toda uma decisão política, técnica e da sociedade civil em trabalhar a questão”.
Assinalou que a problemática dos assentamentos informais não atinge só Cabo Verde, mas sim todo o mundo, visto que 60 porcento da população mundial vive nas cidades e que o arquipélago “não foge à regra”, sobretudo nas ilhas mais turísticas, como Sal e Boa Vista, mas também em Santiago e São Vicente, os dois maiores centros populacionais do país.
A ONU-Habitat está “otimista” de que Cabo Verde vai conseguir “reverter a situação”, através da vontade política e cooperação, indicou a coordenadora da ONU-Habitat, garantindo que a sua organização, presente no arquipélago desde 2009, já fez vários estudos sobre a situação.
Neste momento, disse, o país já aderiu ao Programa Mundial da Melhoria dos Assentamentos Humanos.
“Estamos com este roteiro em andamento, e Cabo Verde vai muito em breve beneficiar de recursos consideráveis para a urbanização para a melhoria dos seus assentamentos humanos”, anunciou Janice da Silva, sem no entanto avançar os montantes, "porque ainda se está em fase de negociação".
-0- PANA CS/IZ 03out2017
O grupo é formado por personalidades de diversas áreas para levar mensagens de sensibilização às respetivas comunidades sobre a importância de urbanização e habitação sustentáveis, resilientes, inclusivas e seguras, em Cabo Verde.
Esses ativistas, todos voluntários, são personalidades escolhidas em diferentes setores da sociedade cabo-verdiana, residentes e na diáspora, nomedamente jornalistas, ativistas sociais, músicos, peixeiras, urbanistas, engenheiros e desportistas.
Trata-se de um projeto orçado em 500 mil dólares americanos e que vai fazer com que, durante um ano, os embaixadores possam participar em ações em prol de uma melhor habitação em Cabo Verde, país que cresceu muito nas últimas décadas e que acumulou muitos problemas com assentamentos informais.
No entanto, a coordenadora da ONU-Habitat em Cabo Verde, Janice da Silva, defende que ainda é possível o país reverter a questão da urbanização rápida como um problema, tendo em conta que é um pequeno Estado.
Em declarações à imprensa na Cidade da Praia, à margem da comemoração do Dia Mundial do Habitat e da cerimónia da apresentação dos 40 embaixadores, Janice Silva recordou que “o tema da urbanização e do habitat está na agenda pública do país”.
Ela reconheceu que “há toda uma decisão política, técnica e da sociedade civil em trabalhar a questão”.
Assinalou que a problemática dos assentamentos informais não atinge só Cabo Verde, mas sim todo o mundo, visto que 60 porcento da população mundial vive nas cidades e que o arquipélago “não foge à regra”, sobretudo nas ilhas mais turísticas, como Sal e Boa Vista, mas também em Santiago e São Vicente, os dois maiores centros populacionais do país.
A ONU-Habitat está “otimista” de que Cabo Verde vai conseguir “reverter a situação”, através da vontade política e cooperação, indicou a coordenadora da ONU-Habitat, garantindo que a sua organização, presente no arquipélago desde 2009, já fez vários estudos sobre a situação.
Neste momento, disse, o país já aderiu ao Programa Mundial da Melhoria dos Assentamentos Humanos.
“Estamos com este roteiro em andamento, e Cabo Verde vai muito em breve beneficiar de recursos consideráveis para a urbanização para a melhoria dos seus assentamentos humanos”, anunciou Janice da Silva, sem no entanto avançar os montantes, "porque ainda se está em fase de negociação".
-0- PANA CS/IZ 03out2017