PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional exige inquérito sobre assassinato de opositor tunisino
Nairobi, Quénia (PANA) – O assassinato do opositor tunisino Chokri Belaïd, quarta-feira diante da sua casa, deve ser rapidamente objeto dum inquérito aprofundado, independente e imparcial por parte das autoridades tunisinas, defende a Amnistia Internacional.
Belaïd, líder da oposição de esquerda na Tunísia, foi abatido a tiro quando saia da sua casa em Túnis, a capital tunisina.
O secretário-geral do partido dos Patriotas Democratas e opositor declarado do Governo denunciava a violência política no seu país e apelava para a manutenção dos valores na Tunísia.
A morte de Belaïd acontece num contexto de polarização crescente entre os partidos políticos na Tunísia.
Os membros da oposição declararam ser visados por ataques e as autoridades não fazem quase nada para os proteger, segundo a Amnistia Internacional.
Nos últimos meses, houve um número crescente de ataques violentos contra militantes políticos, sedes de partidos e reuniões políticas, incluindo um comício ao qual assistiu Belaïd sábado último. Ele recebeu igualmente ameaças.
«As autoridades tunisinas não devem acreditar que elas podem limitar-se a condenar este assassinato e esquecer. Apenas um inquérito totalmente independente e transparente pode esclarecer o assassinato de Chokri Belaïd », declarou a diretora adjunta da Aministia Internacional para o Próximo Oriente e África do Norte, Hassiba Hadji Saharoui.
"Dois anos após a destituição do ex-Presidente Ben Ali, existe uma desconfiança crescente nas instituições supostas proteger os direitos humanos e os tunisinos não se limitarão a um simulacro de inquérito", declarou Sahraoui.
Ela acrescentou que este assassinato devia servir de advertência às autoridades que devem proteger todos os indivíduos, incluindo os que criticam o Governo ou o partido no poder, o Ennahada.
-0- PANA DJ/SEG/AAS/FK/TON 07fev2013
Belaïd, líder da oposição de esquerda na Tunísia, foi abatido a tiro quando saia da sua casa em Túnis, a capital tunisina.
O secretário-geral do partido dos Patriotas Democratas e opositor declarado do Governo denunciava a violência política no seu país e apelava para a manutenção dos valores na Tunísia.
A morte de Belaïd acontece num contexto de polarização crescente entre os partidos políticos na Tunísia.
Os membros da oposição declararam ser visados por ataques e as autoridades não fazem quase nada para os proteger, segundo a Amnistia Internacional.
Nos últimos meses, houve um número crescente de ataques violentos contra militantes políticos, sedes de partidos e reuniões políticas, incluindo um comício ao qual assistiu Belaïd sábado último. Ele recebeu igualmente ameaças.
«As autoridades tunisinas não devem acreditar que elas podem limitar-se a condenar este assassinato e esquecer. Apenas um inquérito totalmente independente e transparente pode esclarecer o assassinato de Chokri Belaïd », declarou a diretora adjunta da Aministia Internacional para o Próximo Oriente e África do Norte, Hassiba Hadji Saharoui.
"Dois anos após a destituição do ex-Presidente Ben Ali, existe uma desconfiança crescente nas instituições supostas proteger os direitos humanos e os tunisinos não se limitarão a um simulacro de inquérito", declarou Sahraoui.
Ela acrescentou que este assassinato devia servir de advertência às autoridades que devem proteger todos os indivíduos, incluindo os que criticam o Governo ou o partido no poder, o Ennahada.
-0- PANA DJ/SEG/AAS/FK/TON 07fev2013