PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional critica julgamento de opositora rwandesa
Paris, França (PANA) - Amnistia Internacional (AI) qualificou de "não conforme com as normas internacionais" o julgamento, terça-feira passada, da opositora rwandesa Victoire Ingabire, que foi condenada a oito anos de prisão.
"O julgamento foi manchado de irregularidades: o tribunal não garantiu um exame sério dos elementos de prova e nalguns casos o Ministério público não respeitou o procedimento legal. Victoire Ingabire deve poder interpor recurso de maneira equitativa e nos mais breves prazos", declarou a organização internacional num comunicado transmitido quinta-feira à PANA.
Presidente das Forças Democráticas Unificadas (FDU-Inkingi), Victoire Ingabire foi condenada a oito anos de prisão por declarações e atos terroristas.
O julgamento da opositora rwandesa decorrreu na presença de numerosos militantes dos direitos humanos, jornalistas e diplomatas.
Apesar da supervisão internacional, precisou a AI, diversas violações dos procedimentos legais foram constatadas como a retenção de elementos de prova atenuantes, a intimidação de testemunhas e a violação do direito de sigilo após a apreensão das notas de Victoire Ingabire.
"Durante o julgamento, a observação da Amnistia Internacional abrangeu essencialmente o respeito das normas de equidade. A organização não toma posição sobre a questão da inocência ou da culpabilidade de Victoire Ingabire por atos terroristas", explicou a AI.
A organização considera que várias normas de equidade não foram respeitdas durante este julgamento.
Victoire Ingabire foi detida em abril de 2010 quando regressava ao Rwanda após 16 anos de exílio. Ela esperava pelo reconhecimento oficial do partido FDU-Inkingi e contava candidatar-se às eleições presidenciais de agosto de 2010 em nome desta formação.
-0- PANA BM/AAS/IBA/MAR/TON 02nov2012
"O julgamento foi manchado de irregularidades: o tribunal não garantiu um exame sério dos elementos de prova e nalguns casos o Ministério público não respeitou o procedimento legal. Victoire Ingabire deve poder interpor recurso de maneira equitativa e nos mais breves prazos", declarou a organização internacional num comunicado transmitido quinta-feira à PANA.
Presidente das Forças Democráticas Unificadas (FDU-Inkingi), Victoire Ingabire foi condenada a oito anos de prisão por declarações e atos terroristas.
O julgamento da opositora rwandesa decorrreu na presença de numerosos militantes dos direitos humanos, jornalistas e diplomatas.
Apesar da supervisão internacional, precisou a AI, diversas violações dos procedimentos legais foram constatadas como a retenção de elementos de prova atenuantes, a intimidação de testemunhas e a violação do direito de sigilo após a apreensão das notas de Victoire Ingabire.
"Durante o julgamento, a observação da Amnistia Internacional abrangeu essencialmente o respeito das normas de equidade. A organização não toma posição sobre a questão da inocência ou da culpabilidade de Victoire Ingabire por atos terroristas", explicou a AI.
A organização considera que várias normas de equidade não foram respeitdas durante este julgamento.
Victoire Ingabire foi detida em abril de 2010 quando regressava ao Rwanda após 16 anos de exílio. Ela esperava pelo reconhecimento oficial do partido FDU-Inkingi e contava candidatar-se às eleições presidenciais de agosto de 2010 em nome desta formação.
-0- PANA BM/AAS/IBA/MAR/TON 02nov2012