PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Adiado julgamento de ex-comandante da Guarda Presidencial no Rwanda
Kigali, Rwanda (PANA) - O Alto Tribunal Militar de Kigali adiou quinta-feira para 8 de abril próximo o julgamento do ex-comandante da Guarda Presidencial do Rwanda, coronel Tom Byabagamba, e dos seus dois coacusados, designadamente, o general reformado Frank Rusagara e o motorista deste último, soube a PANA de fonte oficial em Kigali.
Este adiamento foi anunciado por um magistrado do Tribunal Militar rwandês depois de o advogado do réu principal, que sempre defendeu a inocência do seu cliente, declarar no Tribunal que ele não foi avisado previamente sobre a data da audiência de quinta-feira.
Entre as acusações que pesam sobre o antigo comandante da Guarda Presidencial, há uma mensagem sms que ele teria enviado a um dos seus colegas militares, comentando nomeadamente um artigo publicado por um jornal britânico online (le lancet.com) no qual a revista britânica escreveu que o Rwanda "não é bem governado".
Segundo o Tribunal Militar, estas "declarações acerbas" retomadas por um militar de alto nível em exercício constitui uma "infração flagrante", nomeadamente, no que diz respeito à propagação de rumores e à propaganda negativa contra o Governo do Rwanda com a intenção de manchar a sua boa imagem.
O coronel Byabagamba figura entre os antigos guardas do Presidente Paul Kagamé durante a guerra de libertação lançada em outubro de 1990 pelo ex-movimento rebelde da Frente Patriótica Rwandesa (FPR) que tomou o poder depois de destituir o Governo genocida, em julho de 1994.
-0- PANA TWA/IS/SOC/FK/IZ 27março2015
Este adiamento foi anunciado por um magistrado do Tribunal Militar rwandês depois de o advogado do réu principal, que sempre defendeu a inocência do seu cliente, declarar no Tribunal que ele não foi avisado previamente sobre a data da audiência de quinta-feira.
Entre as acusações que pesam sobre o antigo comandante da Guarda Presidencial, há uma mensagem sms que ele teria enviado a um dos seus colegas militares, comentando nomeadamente um artigo publicado por um jornal britânico online (le lancet.com) no qual a revista britânica escreveu que o Rwanda "não é bem governado".
Segundo o Tribunal Militar, estas "declarações acerbas" retomadas por um militar de alto nível em exercício constitui uma "infração flagrante", nomeadamente, no que diz respeito à propagação de rumores e à propaganda negativa contra o Governo do Rwanda com a intenção de manchar a sua boa imagem.
O coronel Byabagamba figura entre os antigos guardas do Presidente Paul Kagamé durante a guerra de libertação lançada em outubro de 1990 pelo ex-movimento rebelde da Frente Patriótica Rwandesa (FPR) que tomou o poder depois de destituir o Governo genocida, em julho de 1994.
-0- PANA TWA/IS/SOC/FK/IZ 27março2015